30.04.2013 Views

Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Assimilação <strong>de</strong> carbono<br />

controle estomático ou ao sistema radicular <strong>de</strong>senvolvido e<br />

conseqüentemente, a maior eficiência no uso <strong>de</strong> água (KELLY &<br />

WOODWARD, 1995), como por exemplo, para as plantas C 4 quando<br />

comparadas às C 3 (HALL & RAO, 1994).<br />

1.B.3.4. Plantas intermediárias C 3 -C 4<br />

Existem algumas espécies que não po<strong>de</strong>m ser classificadas pelos critérios<br />

padrões nem como C 3 nem como C 4 , por terem características <strong>de</strong> ambos os<br />

grupos. A <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong>stes vegetais estimulou a hipótese <strong>de</strong> que as plantas C 4<br />

sejam uma evolução recente a partir <strong>de</strong> plantas C 3 (APEL, 1994). Este<br />

comportamento intermediário foi primeiramente notado por BJÖRKMAN et<br />

al. (1971) que obteve híbridos entre espécies <strong>de</strong> Atriplex C 3 e C 4 , cujos F1 e<br />

F2 resultaram em plantas com uma gama <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s da PEP-case e vários<br />

graus <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da a<strong>na</strong>tomia “Kranz”.<br />

No gênero Mollugo, que possui espécies C 3 e C 4 , a espécie Mollugo<br />

verticillata é consi<strong>de</strong>rada intermediária C 3 -C 4 , apresentando ácidos C 3 e C 4<br />

como primeiros produtos da fotossíntese, nível intermediário <strong>de</strong><br />

fotorrespiração e bainha perivascular contendo cloroplastos. Outros exemplos<br />

são no gênero Panicum, a espécie Panicum milioi<strong>de</strong>s, e no gênero Moricandia,<br />

a espécie Moricandia arvensis, também consi<strong>de</strong>radas plantas intermediárias<br />

C 3 -C 4 com a<strong>na</strong>tomia “Kranz”, sem efeito inibidor do O 2 e ativida<strong>de</strong> da PEPcase<br />

superior à das plantas C 3 (EDWARDS & WALKER, 1983).<br />

1.B.3.5. Plantas com o metabolismo ácido das crassuláceas (CAM)<br />

A nomenclatura, metabolismo ácido das crassuláceas, <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong>sse<br />

comportamento CAM ter sido i<strong>de</strong>ntificado, primeiramente, em plantas da<br />

família das crassuláceas. O termo ácido foi utilizado porque essa via se<br />

caracteriza por um acúmulo <strong>de</strong> ácidos orgânicos C 4 durante a noite, e<br />

consumo <strong>de</strong>stes, durante o dia (Fig. 5). Muitas plantas suculentas são CAM<br />

como, por exemplo, <strong>na</strong>s famílias Agavaceae, Bromeliaceae, Cactaceae,<br />

Crassulaceae, Euphorbiaceae e Orchidaceae .<br />

As plantas CAM utilizam a via C 4 , porém <strong>de</strong> uma forma distinta das<br />

plantas C 4 . As plantas C 4 fazem uma separação espacial dos eventos,<br />

enquanto as plantas CAM fazem uma separação temporal. As plantas CAM<br />

não possuem a a<strong>na</strong>tomia “Kranz”; são em geral plantas suculentas, com<br />

parênquima e vacúolos gran<strong>de</strong>s, estocando água. Algumas são CAM<br />

36

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!