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Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

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Partição <strong>de</strong> carbono <strong>na</strong> planta<br />

seus grupamentos amino. As poliami<strong>na</strong>s estão envolvidas também nos<br />

processos <strong>de</strong> floração, impedimento da senescência, e <strong>na</strong> adaptação à seca,<br />

salinida<strong>de</strong> e temperaturas altas, e sua síntese é afetada por auxi<strong>na</strong>s e gibereli<strong>na</strong>s<br />

(GALSTON & KAUR-SAWHNEY, 1995).<br />

Já os jasmo<strong>na</strong>tos são ácidos graxos que regulam também o crescimento<br />

celular, e sua biossíntese envolve a ação <strong>de</strong> lipoxige<strong>na</strong>ses, oxidando o ácido<br />

linoleico. Tais compostos são consi<strong>de</strong>rados fitormônios do estresse,<br />

similarmente ao ABA, e sua síntese é aumentada sob falta <strong>de</strong> água, induzindo<br />

à síntese <strong>de</strong> proteí<strong>na</strong>s benéficas sob condições <strong>de</strong> estresse, como a osmoti<strong>na</strong> e<br />

chapero<strong>na</strong>s. Estes compostos são bastante móveis no floema, sendo mais<br />

efetivos do que o ABA <strong>na</strong> indução <strong>de</strong> senescência. Vários genes ou produtos<br />

da acão gênica, principalmente ligados ao crescimento celular mas também à<br />

<strong>de</strong>fesa do vegetal, são controlados pelos jasmo<strong>na</strong>tos. O estímulo externo induz<br />

à ação da lipoxige<strong>na</strong>se e <strong>de</strong> outras enzimas, produzindo os jasmo<strong>na</strong>tos, que<br />

afetam o crescimento ou impe<strong>de</strong>m a ação <strong>de</strong> produtos tóxicos <strong>de</strong> insetos e<br />

fungos. A estrutura química, proprieda<strong>de</strong>s físicas e ativida<strong>de</strong> dos jasmo<strong>na</strong>tos<br />

são próximas as do ABA, provavelmente existindo um sinergismo entre estes<br />

(STASWICK, 1995). Tais compostos po<strong>de</strong>m inibir o crescimento celular,<br />

inibir a germi<strong>na</strong>ção <strong>de</strong> sementes e pólen, e promover, a partir <strong>de</strong> frutos e<br />

sementes, a senescência <strong>de</strong> folhas e a tuberização <strong>de</strong> batata (MARSCHNER,<br />

1995).<br />

2.A.4.2. Resposta intracelular à mensagem exter<strong>na</strong><br />

A percepção <strong>de</strong> um si<strong>na</strong>l externo po<strong>de</strong> ocorrer diretamente sem a ação<br />

hormo<strong>na</strong>l, pela luz azul ou vermelha, umida<strong>de</strong> e teor <strong>de</strong> CO 2 do ar; pelo<br />

<strong>de</strong>ssecamento do solo, para o controle do movimento <strong>de</strong> estômatos; pela<br />

radiação vermelho distante, no efeito fotoperiódico; ou pela diferença <strong>de</strong><br />

potencial membra<strong>na</strong>r, <strong>na</strong> absorção mineral e movimentos <strong>de</strong> estômatos e <strong>de</strong><br />

tecidos, como si<strong>na</strong>is externos; ou po<strong>de</strong> ocorrer via um fitormônio começando<br />

por um receptor <strong>na</strong> plasmalema, <strong>na</strong> maioria das respostas <strong>de</strong>sconhecido (Fig.<br />

9), on<strong>de</strong> o fitormônio se acopla a este receptor, iniciando-se uma série <strong>de</strong><br />

reações metabólicas e ativação <strong>de</strong> ca<strong>na</strong>is iônicos <strong>na</strong>s diferentes vias <strong>de</strong><br />

transdução <strong>de</strong> si<strong>na</strong>is. Essas vias alterarão a concentração <strong>de</strong> mensageiros<br />

intracelulares, também chamados mensageiros secundários, que por sua vez<br />

induzirão o processo fisiológico <strong>de</strong> resposta, principalmente através da<br />

fosforilação <strong>de</strong> enzimas pela ação <strong>de</strong> ci<strong>na</strong>ses, tor<strong>na</strong>ndo-as ativas, ou através da<br />

indução gênica (MANSFIELD & MCAINSH, 1995).<br />

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