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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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9.1.5. FAUNA<br />

9.1.5.1. Avifauna<br />

9.1.5.1.1. Métodos<br />

A metodologia dos trabalhos envolveu amostragens em cada uma das fisionomias vegetais<br />

da área, em pontos previamente determinados pela equipe de coordenação dos estudos,<br />

com base em estudos de ecologia da paisagem e análise de imagens de satélite, sempre<br />

considerando amostragens em pontos mais íntegros e representativos de cada fisionomia<br />

vegetal (Mapa de Uso do Solo/Vegetação – Anexo VI).<br />

As aves foram detectadas em cada ponto de amostragem através de observação direta com<br />

binóculos (Swarovski 10x40), e principalmente pelo reconhecimento/ gravação de suas<br />

vocalizações. Foram realizadas várias gravações, utilizando-se gravadores profissionais<br />

Sound Devices 722 e Sony TCM - 5.000 EV, com microfone ultradirecional Sennheiser ME-<br />

67. Utilizou-se com freqüência a técnica do play-back, gravando as aves com maior<br />

dificuldade de visualização e induzindo-as a se aproximarem, através da reprodução de seu<br />

próprio canto.<br />

Esta metodologia apresenta, entre outras vantagens, a possibilidade de se detectar<br />

espécies difíceis de visualizar ou capturar, como aves paludícolas, noturnas e<br />

crepusculares, além de amostrar de forma homogênea todos os estratos de ambientes<br />

florestais.<br />

Foram utilizados também “play-backs” pré-gravados de espécies de interesse (raras,<br />

ameaçadas de extinção ou endêmicas da região), cuja pesquisa bibliografia prévia indicou<br />

serem passíveis de ocorrência na área em estudo, reproduzindo-se estas gravações em<br />

ambiente adequado para cada espécie na área estudada.<br />

Em todas as oportunidades, procurou-se obter as duas formas de registro para cada<br />

espécie, embora haja consenso que na maioria dos casos, principalmente quando se<br />

trabalha em ambientes florestais, os registros sonoros são muito mais confiáveis que os<br />

registros visuais.<br />

Para espécies raras, ameaçadas de extinção, ou cuja presença na área de influência do<br />

empreendimento representou uma extensão em sua distribuição geográfica, procurou-se<br />

obter sempre uma documentação adequada do registro, através da gravação da vocalização<br />

da espécie, ou quando possível de fotografia do exemplar.<br />

Cabe ressaltar que ao longo dos trabalhos de campo não se fez distinção entre os registros<br />

visuais e registros sonoros para cada espécie, considerando-se ambas as formas de registro<br />

como válidas e confiáveis.<br />

Listaram-se as aves registradas em cada ponto de amostragem e em cada ambiente, de<br />

modo a permitir uma análise dos resultados enfocando a distribuição das espécies de<br />

acordo com a cobertura vegetal, e não unicamente a composição taxonômica.<br />

No que se refere à forma de obtenção de dados, foram estipuladas em cada ponto de<br />

amostragem transecções com 500 metros de extensão, a partir das quais as aves foram<br />

detectadas.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-44

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