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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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Fazendo uma análise comparativa entre os reservatórios observa-se uma característica<br />

bastante interessante na diminuição do número de espécies (riqueza) em direção à área de<br />

Floriano (PI). Esta é a região onde a influência da Caatinga tende a ser mais marcante (área<br />

do AHE Cachoeira), e a partir daí aumentando novamente em direção a Parnarama (MA), a<br />

área com maior influência amazônica (área do AHE Castelhano) – Tabela 9.1.5.2-12,<br />

Gráfico 9.1.5.2-1. Apesar de algumas das diferenças observadas entre as áreas dos futuros<br />

reservatórios poderem estar relacionadas a casuísmos amostrais relacionados à chuva ou<br />

aos sítios amostrais sorteados, observa-se uma nítida diferença gradativa entre eles. Isto é<br />

claramente refletido nos índices de diversidade observados quer seja para pequenos<br />

mamíferos, morcegos ou mamíferos de médio-grande porte (Tabela 9.1.5.2-12). Para todos<br />

os grupos os maiores índices de diversidade foram obtidos para Ribeiro Gonçalves (exceto<br />

para pequenos mamíferos, onde o maior foi Uruçuí), já os menores índices foram<br />

registrados para Cachoeira (exceto pequenos mamíferos, onde o menor foi o de Estreito).<br />

Tabela 9.1.5.2-12. Avaliação da riqueza e diversidade por grupos de mamíferos por área<br />

dos reservatórios, ao longo do Rio Parnaíba entre Tasso Fragoso e<br />

Parnarama (MA/PI).<br />

Reservatório<br />

Ribeiro<br />

Gonçalves<br />

pequenos<br />

Shannon (H’) 1/Simpson Riqueza<br />

morcegos<br />

grandes<br />

pequenos<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-97<br />

morcegos<br />

2.22 2.47 3.51 6.184 7.541 38.429 15 25 39<br />

Uruçuí 2.56 2.12 3.01<br />

10.18<br />

9<br />

grandes<br />

pequenos<br />

morcegos<br />

grandes<br />

6.932 19.640 21 25 29<br />

Cachoeira 2.18 0.68 2.19 7.133 1.714 9.118 14 16 16<br />

Estreito 1.44 1.25 2.86 3.120 2.052 19.286 10 18 28<br />

Castelhano 2.36 1.89 2.82 8.266 3.202 15.973 18 25 30<br />

O índice de similaridade de Jaccard (qualitativo) para os pequenos mamíferos, morcegos e<br />

mamíferos de médio-grande não chegou a apresentar um padrão claro, apesar de uma<br />

maior tendência à similaridade entre as áreas de Ribeiro e Uruçuí, as de estrutura florística<br />

mais semelhante – Tabelas 9.1.5.2-6, -7 e -8. Quanto ao índice de Morista-Horn<br />

(quantitativo) também não foi detectado nenhum padrão entre as áreas ou entre os grupos<br />

taxonômicos avaliados. Estas ausências de padrão podem ser um indicativo de que a<br />

despeito de algumas diferenças entre as AHE por conta de particularidades ambientais,<br />

deva existir uma composição bem similar, com as diferenças eventualmente observadas<br />

possivelmente decorrentes em parte também pela intensidade da pressão antrópica. Isto<br />

tende a ser mais facilmente visível para o grupo dos mamíferos de médio-grande porte, sob<br />

maior pressão por conta das espécies cinegéticas. Analisando-se a riqueza e abundância<br />

espécies de maior porte presentes nos reservatórios nota-se uma menor diversidade nas<br />

imediações de Floriano, a maior cidade da região (Tabela 9.1.5.2-14, Gráfico 9.1.5.2-1).<br />

O número total de espécies entre as fitofisionomias de mata e savana e entre as áreas de<br />

influência foram bastante equivalentes – Tabela 9.1.5.2-13. Por esta razão, as análises<br />

estatísticas através do teste de Kruskal-Wallis (one way ANOVA on ranks) não indicaram<br />

nenhuma diferença entre as fitofisionomias e áreas de influência como um todo (H = 2.597,<br />

g.l. = 3, P = 0.458). Comparações separadas entre as áreas de mata e savana e de

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