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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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Por outro lado, já foi mencionado que a maior parte das espécies encontradas na AII e AID<br />

da AHE e LT Estreito são generalistas, ocupando tanto ambientes florestais quanto<br />

formações vegetais abertas. Essa grande plasticidade na utilização do habitat resulta em<br />

alto número de espécies comuns entre ambientes diferentes, fazendo com que as análises<br />

apontem para resultados muito semelhantes nas comparações entre as diferentes<br />

fisionomias e áreas de influência.<br />

Tabela 9.1.5.3-6 Coeficiente de semelhança biogeográfica (CSB, em itálico) entre os quatro<br />

tipos de ambiente amostrados entre 04 a 20/03 e 15 a 27/06/2009 na AII e<br />

AID do AHE e LT Estreito, municípios de Barão do Grajaú e São Francisco<br />

do Maranhão, MA e Amarante e Floriano, PI. Número de espécies em cada<br />

ambiente em negrito (diagonais) e número de espécies em comum entre os<br />

ambientes (abaixo da diagonal).<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-124<br />

Mata AID Mata AII Savana AID Savana AII<br />

Mata AID 15 0,61 0,60 0,65<br />

Mata AII 12 27 0,59 0,63<br />

Savana AID 12 14 23 0,63<br />

Savana AII 14 16 16 28<br />

9.1.5.3.5. Análises Estatísticas<br />

9.1.5.3.5.1. Avaliação do Esforço Amostral<br />

Com o objetivo de avaliar a consistência dos dados obtidos, foram realizadas análises<br />

estatísticas para estimar a riqueza das áreas amostradas, comparando-as com as<br />

informações coletadas. Esse método é utilizado para verificar se o número de amostras foi<br />

suficiente para explicar a diversidade do local (Colwell e Coddington, 1994). Para inferir a<br />

eficiência com que a riqueza de espécies local foi amostrada, foram utilizadas curvas de<br />

rarefação de Coleman (Magurran, 2004) com o auxílio do programa PAST 1.26 (Hammer e<br />

Harper, 2004). As curvas de rarefação geradas foram produzidas a partir de 1.000 curvas de<br />

rarefação de espécies, aleatorizando-se a ordem das amostras sem reposição, produzindo<br />

assim uma curva onde cada ponto corresponde à média dos pontos em cada uma das 1.000<br />

curvas geradas e está associado a um desvio-padrão.<br />

Foram realizadas análises separadas de estimativas de espécies separadamente para os<br />

resultados obtidos através da procura direta e pelas armadilhas de queda. Posteriormente,<br />

dentro das análises de cada método, foram separados os dados de anfíbios e répteis, pois a<br />

pré-disposição para o encontro por procura ativa ou para a captura por armadilhas pode ser<br />

diferente em cada grupo biológico. Dessa forma, foram obtidas quatro curvas do coletor, a<br />

saber:<br />

• estimativa de espécies de anfíbios encontradas através de procura ativa (Gráfico<br />

9.1.5.3-9);<br />

• estimativa de espécies de anfíbios encontradas através de armadilhas de queda<br />

(Gráfico 9.1.5.3-10);<br />

• estimativa de espécies de répteis encontradas através de procura ativa (Gráfico 9.1.5.3-<br />

11);<br />

• estimativa de espécies de répteis encontradas através de armadilhas de queda (Gráfico<br />

9.1.5.3-12).

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