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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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Mata Atlântica<br />

Caatinga<br />

Cerrado<br />

Amazônia<br />

0 20 40 60 80 100<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-94<br />

% espécies<br />

Gráfico 9.1.5.2-3. Ocorrência (%) das espécies encontradas no Rio Parnaíba entre Tasso<br />

Fragoso e Parnarama (MA/PI) por tipo de bioma onde são encontradas no<br />

Brasil, segundo Fonseca et al. (1996).<br />

O número de espécies encontradas foi consideravelmente elevado, mesmo levando-se em<br />

consideração o longo histórico de ocupação e os decorrentes impactos negativos da região.<br />

A riqueza de espécies desta área do Rio Parnaíba apresentou-se superior àquela com<br />

fitofisionomia similar ao longo do Rio Tocantins, entre Estreito (MA) e Palmeirante (TO), com<br />

83 espécies (62 terrestres, 21 quirópteros). Por outro lado, foi bem mais elevada do que<br />

numa região degradada, em outra porção do Rio Tocantins na Amazônia maranhense,<br />

fronteira com o Pará e Tocantins - “Bico do Papagaio” (47 espécies), bem como da região<br />

do Parque Estadual do Jalapão (Tocantins – 43 espécies), uma área não degradada de<br />

Cerrado (Oliveira et al. 1998, Reis et al. 2002). Entretanto, especula-se que apesar da maior<br />

riqueza, a diversidade de espécies (o número de indivíduos relacionado ao número de<br />

espécies) possa ser menor do que nestas áreas (boa variedade, baixa quantidade). Esta<br />

maior riqueza tanto pode ser decorrente da área conter contribuições de elementos da fauna<br />

Amazônica quanto por apresentar uma maior abrangência geográfica. Por outro lado, a<br />

possível menor diversidade pode estar relacionada à redução da abundância de vários<br />

táxons devido aos altos impactos sobre estes.<br />

Dentre os pequenos mamíferos, os marsupiais Marmosa murina (19%), Gracilinanus agilis<br />

(18.1%) e Monodelphis domestica (9.9%), e os roedores Thrichomys inermis (15.1%) e<br />

Oligoryzomys sp.1 (8.2%) foram as espécies com maior freqüência de ocorrência em toda<br />

área do Parnaíba amostrada (Tabela 9.1.5.2-10). Entretanto algumas particularidades por<br />

reservatório foram observadas.<br />

De uma maneira geral, tanto o número de espécies quanto o de indivíduos de quirópteros foi<br />

relativamente baixo para a área do Rio Parnaíba como um todo. Apesar de 49 espécies ser<br />

uma riqueza razoável, considerando-se a abrangência geográfica da região este número fica<br />

proporcionalmente reduzido, especialmente quando comparada à de outras áreas, inclusive<br />

de savana (Aguirre 2002, Stoner 2005). É esperado que a riqueza de espécies nessa região<br />

seja maior que a observada. A incidência freqüente de chuvas ou ventos fortes que a<br />

precedem, a alta umidade relativa do ar, além da presença da fase lunar de “lua cheia”<br />

também contribuiu para isto.

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