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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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Tabela 9.3.1-4 Espécies coletadas por pescadores no rio Parnaíba, na AID do AHE<br />

Estreito, em março e maio/2009, e respectivo número de indivíduos<br />

analisados.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-276<br />

Espécies Número<br />

Auchenipterus menezesi 4<br />

Tetragonopterus sp. 20<br />

Curimata cyprinoides 15<br />

Geophagus parnaibae 4<br />

Hassar affinis 6<br />

Hemiodus parnaguae 10<br />

Hypostomus sp. 3<br />

Leporinus friderici 15<br />

Leporinus sp. 4<br />

Pimelodus sp. 21<br />

Pimelodus sp.1 5<br />

Pimelodus sp.2 1<br />

Prochilodus brevis 6<br />

Prochilodus nigricans 1<br />

Prochilodus sp. 17<br />

Pygocentrus nattereri 11<br />

Schizodon rostratus 2<br />

Serrasalmus rhombeus 3<br />

Triportheus signatus 31<br />

Entretanto, apesar da proximidade geográfica das três áreas, sua similaridade ictiofaunística<br />

baseada no índice de Jaccard, foi de 0,35 entre Cachoeira e Estreito e de 0,48 entre Estreito e<br />

Castelhano. Estes valores podem ser considerados baixos, considerando-se que as três áreas<br />

estão inseridas num mesmo trecho do médio Parnaíba, sem barreiras de isolamento significativo<br />

entre elas. Tal fato pode ser atribuído às características intermitentes dos rios amostrados na<br />

área de Estreito, o que restringe a sua ocupação por um maior número de espécies, quando<br />

comparado com os trechos a montante e jusante, que contemplaram mais estações localizadas<br />

no rio Parnaíba e/ou tributários menos intermitentes.<br />

9.3.1.1.3 Ecologia da Ictiofauna<br />

No mês de março/09 foram obtidos com os pescadores 76 indivíduos, pertencentes a 12<br />

espécies, sendo 40 machos, 32 fêmeas e 4 indivíduos cujo sexo não foi possível identificar. A<br />

maioria dos peixes encontrava-se no estágio maduro (42,5%) e em maturação (38,4%). Apenas<br />

12,3% estavam desovados e 6,8% imaturos (Tabela 9.3.1-5). A maioria dos exemplares<br />

analisados foram das espécies mandi (27,4%), curimatã (23,3%), branquinha (16,4%) e sardinha<br />

(15%). Os resultados obtidos indicam que a maioria dos peixes analisados na Área de Influência<br />

Direta do AHE Estreito, durante o mês de março/2009, encontrava-se ainda no período<br />

reprodutivo. A presença de atividade reprodutiva foi evidenciada predominantemente para<br />

espécies residentes ou com atividade migratória reduzida, como branquinha (Curimata<br />

cyprinoides) e sardinha (T. signatus), mas também em espécies migradoras, como o curimatã<br />

(Prochilodus sp.).<br />

Em maio/09, foram capturados 106 indivíduos, pertencentes a 17 espécies, sendo 24 machos,<br />

34 fêmeas e 48 indivíduos cujo sexo não foi possível identificar, a maior parte destes observados<br />

em estágio I. A maioria dos peixes encontrava-se em maturação (47,8%) e no estágio imaturo<br />

(32,6%). Apenas 13% estavam desovados e 6,5% maduros (Tabela 9.3.1-6). A maioria dos<br />

exemplares analisados foi das espécies Tetragonopterus sp. (pataca) e Triportheus signatus<br />

(sardinha) (34,5% cada), Leporinus friderici (piau-cabeça-gorda) com 25,9%, Pygocentrus<br />

nattereri (piranha) com 13,8% e Hassar affinis (mandi-cachorro) e Prochilodus brevis

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