12.05.2013 Views

CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

que levassem até o local. Mata com dossel parcialmente aberto e sub-bosque desenvolvido.<br />

Dossel com aproximadamente 6 metros de altura, sem lianas, poucos cipós e algumas<br />

bromélias de solo. Solo arenoso, com bastante cascalho. Localizado em uma passagem de<br />

água temporária. Próximo de vilarejo e estrada. Amostrado apenas na segunda campanha.<br />

PONTO 88 (PE/PA) - Vegetação herbácea em abundância, notando-se a presença de<br />

alguns arbustos e palmeiras de carnaúbas esparsas. Ponto localizado às margens de uma<br />

estrada de acesso. Terreno com leve declividade, solo argiloso, com ausência de folhedo.<br />

9.1.5.3.2. Caracterização da Herpetofauna dos Pontos de Amostragem da AID<br />

As amostragens na AID da AHE Estreito e de sua LT nas duas campanhas resultaram no<br />

registro de 42 espécies, sendo 21 anfíbios e 21 répteis (Tabela 9.1.5.3-2; Fotos 9.1.5.3-4 a<br />

9.1.5.3-19 do Anexo V). Entre os anfíbios, todas as espécies pertencem à ordem Anura e<br />

estão distribuídas em seis famílias (Gráfico 9.1.5.3-1), das quais as famílias Hylidae e<br />

Leiuperidae, ambas representadas por seis espécies, constituem a maioria das espécies<br />

amostradas (12 espécies).<br />

Entre os répteis, foram registrados 13 lagartos, sete serpentes e uma anfisbena (Gráfico<br />

9.1.5.3-2). A família mais representativa entre os répteis foi Colubridae, contemplando<br />

quatro das 21 espécies de répteis registradas.<br />

Dentre os anfíbios, três espécies foram registradas exclusivamente na primeira campanha,<br />

nove exclusivamente na segunda campanha e nove em ambas as campanhas (Gráfico<br />

9.1.5.3-3). A maior riqueza de anfíbios na segunda campanha, que coincidiu com o período<br />

seco, não era esperada. A época das chuvas, quando ocorre maior disponibilidade de sítios<br />

úmidos utilizados pelos anfíbios para a reprodução, é quando se encontram as maiores<br />

riquezas. No entanto, observa-se que a maior parte das espécies de anfíbios registradas na<br />

segunda campanha apresentam temporada reprodutiva prolongada, ou seja, enquanto<br />

houver corpos d’água disponíveis, estas espécies estarão em atividade, independente da<br />

ocorrência de chuvas.<br />

O padrão de distribuição temporal dos répteis entre as duas campanhas foi idêntico ao dos<br />

anfíbios: três espécies foram registradas exclusivamente na primeira campanha, nove<br />

exclusivamente na segunda e nove em ambas as campanhas (Gráfico 9.1.5.3-4). O mesmo<br />

ocorreu para as amostragens de répteis na AII. Como explicado anteriormente, a maior<br />

disponibilidade de alimento durante a época de chuvas determina maiores abundâncias,<br />

mas na segunda campanha, realizada na época seca, foi encontrado maior número de<br />

serpentes (cinco, contra três na primeira campanha) e de lagartos (12, contra oito na<br />

primeira campanha), além da anfisbena, que não foi encontrada na primeira campanha.<br />

Mais uma vez, isso demonstra a importância de se realizar inventários de fauna utilizandose<br />

a sazonalidade como um dos fatores que influenciam a distribuição temporal da fauna<br />

nos ambientes a serem investigados.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-108

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!