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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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Foram executadas na área quatro sondagens rotativas para amostragem e caracterização<br />

da rocha, classificada como sendo diabásio de textura equigranular fanerítica fina, pouco<br />

fraturado, com cobertura sedimentar de solo variando 1 a 5m de espessura.<br />

Possui dimensões aproximadas de 270 m x 365 m, redundando em área utilizável de cerca<br />

de 80.670 m 2 que, com a espessura média investigada de cerca de 16,4 m, perfaz o volume<br />

total de 1.323.000 m 3 de rocha.<br />

8.1.6.4. Áreas de Bota Fora<br />

Estão previstas duas áreas de bota-fora para a implantação do empreendimento. Uma<br />

primeira localizada na margem esquerda do rio Parnaíba (MA), e a segunda localizada na<br />

margem direita do rio Parnaíba. A s duas áreas encontram-se a montante do barramento e<br />

ficarão submersos quando do enchimento do reservatório do futuro AHE Estreito.<br />

8.2. GEOMORFOLOGIA<br />

8.2.1. Tipos de Relevo<br />

Na AID do futuro AHE Estreito ocorrem três tipos de relevo: vales pedimentados (Evpd –<br />

49,7% em área, excluindo-se a massa d’água), terrenos dissecados em mesas, resultantes<br />

da evolução da dissecação em interflúvios tabulares (dm – cerca de 23%) e Superfícies<br />

Estruturais Pediplanadas (ESspp – 16,6%), conforme ilustrados no Mapa Geomorfológico<br />

do (Anexo II-Tomo II).<br />

A Formação Piauí está instalada nas altitudes mais baixas, entretanto o contato entre as<br />

duas formações está mascarado pelos depósitos de encosta. Algumas feições residuais do<br />

tipo meseta são observadas do lado oriental da área entre as cidades de Amarante e<br />

Palmeiras, apresentando-se como testemunho do intenso processo erosivo. O arranjo das<br />

chapadas suportadas pela Formação Pedra de Fogo têm a direção NW e estão<br />

seccionadas por drenagem secundária com direção E-W, NE-SW, NW-SE. No topo das<br />

chapadas, a drenagem se apresenta como exorréica, pois essas estruturas atuam como<br />

divisor de água local. O aspecto dendrítico é observado principalmente nas vertentes<br />

escarpadas, mas no geral observa-se a imposição preferencial do arranjo estrutural da área.<br />

Os vales escavados nos rios que bordejam as feições tabulares mostram pedimentos que<br />

se estendem desde o sopé dos divisores até a calha dos principais rios.<br />

As unidades de menor altitude têm uma forma muito irregular devido aos intensos<br />

processos erosivos, sua morfogênese é essencialmente mecânica, atribuída a<br />

pediplanização dos vales e pedimentação principalmente do rio Parnaíba e Canindé. Os<br />

testemunhos são do tipo colinas que se destacam na paisagem aplainada pela erosão. Já<br />

os rios principais apresentam calhas bem marcadas, enquanto os tributários possuem<br />

caráter intermitente e depositam de forma espraiada seus sedimentos. O maior<br />

retrabalhamento erosivo ocorre sobre os terrenos da Formação Piauí no sentido NE, até as<br />

proximidades da cidade de Francisco Ayres, a partir desta cidade para o sul o escavamento<br />

atinge as camadas da Formação Poti, estratigraficamente posicionada abaixo da Formação<br />

Piauí. Este indicador mostra um nível topográfico mais elevado na porção a sul de Francisco<br />

Ayres em direção a cidade de Floriano.<br />

Com intuito de entender as relações entre as formas de relevo e o retrabalhamento e<br />

deposição do rio Parnaíba, foi realizado um perfil de detalhe com furos de sondagem nas<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 8-17

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