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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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Tabela 9.1.5.1-1 Pontos amostrados na AID durante as campanhas de campo (março a<br />

junho/2009), nos levantamentos de avifauna do AHE Estreito.<br />

Ponto<br />

Ambiente Amostrado e localização<br />

nas áreas de influência<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-46<br />

Coordenadas UTM<br />

Leste Sul<br />

AV-2 Área Úmida- AID 732208 9271505<br />

AV-4 Mata Ciliar AID 727466 9259335<br />

AID – Área de Influência Direta<br />

Foram definidos, durante a segunda campanha, em função da sua relevância para o grupo<br />

avifauna os pontos extras, a saber:<br />

Ponto AV-2 – Ponto situado na estrada que liga Barão de Grajaú a São Francisco do<br />

Maranhão, na margem esquerda do rio Parnaíba, em ambiente de lagoa temporária com<br />

abundância de vegetação aquática (Foto 9.1.5.1-1). Este ponto foi selecionado por se<br />

constituir em ambiente paludícola temporário, presente apenas no período das chuvas, e<br />

pelo fato do local ser um sítio reprodutivo de várias espécies paludícolas.<br />

Ponto AV-4 – Ponto situado na Mata Ciliar do rio Parnaíba, a jusante da cidade de Floriano,<br />

amostrado na segunda campanha de campo, selecionado em função da importância em se<br />

amostrar detalhadamente a avifauna da mata ciliar do rio Parnaíba, dentro do contexto de<br />

licenciamento do empreendimento. As amostragens neste ponto permitiram registrar<br />

espécies ribeirinhas não registradas durante primeira campanha dos trabalhos de campo.<br />

9.1.5.1.3. Considerações sobre a avifauna característica da AID (resultados)<br />

A Tabela 9.1.5.1-2 lista as aves e os pontos em que foram registradas na AII e na AID. A<br />

ordenação sistemática e a nomenclatura científica e vernácula seguem o disposto por Sick<br />

(1997), com alterações propostas pelo CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos<br />

(2008). A definição do status de cada espécie foi baseada nas obras de Collar et al. (1992;<br />

1994), Wege e Long (1995), Stotz et al. (1996), Sick (1997), BirdLife International (2000),<br />

IUCN (2008) e MMA (2003).<br />

Registrou-se 142 espécies de aves na primeira campanha de campo, incluindo duas<br />

espécies citadas em entrevista com moradores locais ou relatadas por membros da equipe<br />

de fauna. Os dados obtidos na segunda campanha permitiram um acréscimo de 24 espécies<br />

à lista, totalizando 166 espécies. 155 das 166 espécies ocorreram na AID sendo que 77<br />

foram exclusivamente registradas na AID. Portanto, 78 espécies das 166 foram registradas<br />

na AII e na AID.<br />

Considerando que as duas campanhas de campo foram realizadas em períodos de<br />

descanso reprodutivo da maioria das espécies da região, quando as aves se tornam<br />

bastante inconspícuas, os resultados obtidos podem ser considerados satisfatórios em<br />

termos de caracterização da avifauna local.<br />

Dentre as aves assinaladas para a AID, nenhuma consta na Lista Brasileira de Espécies<br />

Ameaçadas de Extinção (MMA, 2003), mas há uma espécie apontada como ameaçada de<br />

extinção, segundo os critérios definidos pela IUCN (2008), na categoria “quase ameaçada”,<br />

o campainha-azul (Porphyrospiza caerulescens).

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