12.05.2013 Views

CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

avaliação das espécies ameaçadas da IUCN, apresentada no Congresso Mundial da<br />

entidade em Barcelona, Espanha, em 2008.<br />

9.1.5.2.3.2. Análise da Mastofauna:<br />

Na região do Rio Parnaíba, no trecho entre Tasso Fragoso (MA) e Parnarama (MA), até o<br />

momento foram obtidos 1.911 registros de 118 espécies de mamíferos, das quais 69 são<br />

terrestres não-voadoras e 49 são quirópteros. Estas pertencem a 10 ordens e 30 famílias<br />

(Tabela 9.1.5.2-9). Das espécies não voadoras 11 (15.9%) são consideradas ameaçadas de<br />

extinção pela listagem da fauna ameaçada no Brasil (MMA, 2003), enquanto 14 (20.3%)<br />

foram consideradas ameaçadas de extinção no Maranhão (Oliveira 1997). Não levando em<br />

consideração os morcegos e possivelmente algumas espécies de roedores exclusivamente<br />

arbóreos do dossel, a listagem preliminar estaria relativamente completa, especialmente<br />

para as espécies de porte superior a 1 kg.<br />

O esforço amostral total dessa região do Rio Parnaíba foi de 7.580 armadilhas-noite para as<br />

live-traps, 9.195 baldes-noite para os pitfalls, 3.104 horas X rede para morcegos e 1.580<br />

armadilhas-noite para armadilhas fotográficas. Estes valores seriam bastante satisfatórios<br />

para uma boa caracterização mastofaunística da área.<br />

A composição das espécies foi típica do bioma de Cerrado. Entretanto, a grande maioria é<br />

encontrada em vários outros biomas, especialmente na Amazônia e Mata Atlântica e, em<br />

menor escala na Caatinga também (Gráfico 9.1.5.2-3). Ainda assim puderam-se observar<br />

algumas espécies tidas como exclusivas de áreas amazônicas (e.g., Lophostoma = Tonatia<br />

carrikeri, Makalata obscura) ou mais características da Caatinga (e.g., Kerodon rupestris –<br />

apesar desta não ser restrita a este bioma). Isto decorreria do fato da área inventariada<br />

estar em contato com áreas transicionais (ecótono) com esses biomas, especialmente a<br />

Caatinga. Entretanto, a influência deste último bioma na mastofauna não foi da mesma<br />

intensidade quanto àquela observada para avifauna e herpetofauna neste estudo.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-79

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!