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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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abundância de cada espécie. Assim optou-se por amostrar o maior número de réplicas<br />

espaciais dos principais tipos de ambientes presentes na AID e na AII em detrimento do<br />

número de repetições num mesmo local.<br />

Muitos ambientes amostrados eram temporários e encontram-se secos na 2ª campanha e<br />

sem nenhum resultado. Por outro lado, o melhor conhecimento da região, permitiu a<br />

descoberta de novas áreas ainda não amostradas, que apesar de não terem réplicas na 1ª<br />

campanha, deveriam ser amostradas por representar condições que ainda não haviam sido<br />

amostradas na região e que poderiam aumentar a diversidade observada e melhorar o<br />

diagnóstico da mesma.<br />

Desta forma, o número de réplicas de ambientes amostrados por ponto de escuta em uma<br />

noite permitiu identificar padrões de variação entre ambientes, entre as Áreas de Influência<br />

Indireta e Direta e entre as campanhas. A procura ativa produz a maior parte dos resultados<br />

em um levantamento, porém é um método bem mais subjetivo que as armadilhas. O método<br />

de Ponto de Escuta foi concebido neste trabalho como uma tentativa de padronizar e gerar<br />

dados quantitativos a partir da procura ativa, aproveitando melhor a eficiência deste método.<br />

Os resultados produzidos são promissores, mas o método deve ser aperfeiçoado à medida<br />

que a sua utilização permita que suas falhas sejam percebidas.<br />

A procura ativa diurna, realizada durante cada revisão diária das armadilhas, detectou<br />

principalmente as espécies mais abundantes registradas também pelos baldes, por<br />

exemplo, sempre eram visualizados Tropidurus oreadicus e Cnemidophorus cf. mumbuca<br />

nestas ocasiões. As armadilhas de queda têm uma enorme vantagem de obter um registro<br />

quantitativo mais exato e bem menos subjetivo destas espécies, uma vez que as armadilhas<br />

estão abertas todo o tempo, amostrando simultaneamente todos os lugares e são montadas<br />

exatamente da mesma forma, enquanto os pesquisadores apresentam experiência e<br />

habilidades distintas e é impossível amostrar os pontos simultaneamente. As espécies mais<br />

raras e difíceis de serem detectadas pelas armadilhas de queda, como serpentes e lagartos<br />

grandes foram raríssimos nestes pontos. A maior parte dos pontos não obteve nenhum<br />

registro e os dados não são suficientes para comparar os pontos com qualquer análise.<br />

Assim os registros destas espécies foram considerados apenas para determinação da<br />

composição de espécies.<br />

Os pontos encontravam-se a grande distância, em estradas de condição ruim, tornando o<br />

tempo um fator muito limitante na revisão diária de todos os pontos. Assim tomou-se a<br />

decisão de priorizar a revisão dos baldes em detrimento de um registro quantitativo dos<br />

exemplares observados na procura ativa diurna, que tomaria muito tempo, comprometeria a<br />

revisão de todas as armadilhas, produzindo dados sobre as mesmas espécies, porém de<br />

qualidades bem inferior a das armadilhas. Por este motivo, resolveu-se utilizar os dados de<br />

procura ativa diurna apenas qualitativamente. Em muitos pontos amostrados, tanto extras,<br />

como aqueles pré-determinados no plano, não houve registro algum e para simplificação do<br />

relatório, não foram apresentados na tabela de resultados e em alguns casos excluídos<br />

também das tabelas de pontos amostrados.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-127

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