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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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8.6.8.2. Metodologia para a Determinação da Declividade do Curso d’Água<br />

A caracterização do perfil da linha d’água do rio Parnaíba no trecho compreendido entre o<br />

aproveitamento de Castelhano e a foz foi baseada no levantamento das características<br />

Hipsométricas. Neste intento foram utilizadas cartas do Ministério do Exército – Diretoria de<br />

Serviços Geográficos (DSG), região nordeste do Brasil na escala de 1:100.000 com<br />

eqüidistância das curvas de nível de 40 em 40 metros.<br />

A partir das informações contidas nestas cartas, procedeu-se o ajuste das cotas tendo como<br />

referência os recursos e os dados altimétricos providos pelo programa Google Earth.<br />

Na técnica utilizada para esse ajuste, o curso do rio Parnaíba foi dividido em intervalos de<br />

10 km, e esta base foi transportada para o programa Google Earth para efeito de definição<br />

das cotas altimétricas.<br />

Os valores decorrentes destas análises foram utilizados na amarração topográfica das<br />

seções topobatimétricas, visando a sua utilização nos trabalhos de modelagem matemática.<br />

8.6.8.3. Definição das Condições de Contorno da Modelagem<br />

• Modelagem Hidrodinâmica<br />

Na modelagem hidrodinâmica utilizou-se, como condição de contorno, dados de vazão a<br />

montante, nível d’água a jusante e vazões concentradas derivadas das contribuições dos<br />

rios Poti e Longá.<br />

Para a definição da vazão a montante, utilizou-se o conceito de vazão dDominante ou vazão<br />

Modeladora que, por definição, corresponde à vazão que manteria o mesmo padrão<br />

geomorfológico do rio caso ocorresse constantemente ao longo do ano.<br />

• Aspectos Metodológicos<br />

As alterações morfológicas num curso d’água natural, decorrentes de solicitações naturais<br />

dentro de critérios usuais e economicamente viáveis, quer seja por um processo erosivo ou<br />

de assoreamento, somente podem ser avaliadas a partir de um conhecimento adequado de<br />

todas as variáveis que regem o fenômeno, o que não é uma tarefa simples. Por esta razão<br />

é interessante tecer algumas considerações conceituais que auxiliam a compreensão dos<br />

princípios básicos que norteiam os estudos.<br />

Em primeiro lugar, nos estudos de estabilidade de rios, o ideal é trabalhar-se com séries<br />

históricas de vazões. No entanto, é comum nas avaliações mais freqüentes trabalhar-se<br />

com uma única vazão representativa do hidrograma anual, denominada de Vazão<br />

Modeladora, que corresponde à vazão que manteria o mesmo padrão geomorfológico do<br />

rio, caso ocorresse constantemente ao longo do ano.<br />

Não existe um padrão para a descrição da vazão modeladora, porém os critérios mais<br />

utilizados para a sua definição são os seguintes:<br />

a) Vazão de seção plena do leito principal do rio. Esta definição somente é válida para rios<br />

aluvionares.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 8-58

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