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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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elativamente muito úmido de dezembro a maio, sendo abril, com 1,8 L/s/km 2 , o mês onde<br />

geralmente ocorrem os maiores deflúvios.<br />

• Rio Poti<br />

A porção oeste da bacia do rio Poti está inserida na área de tensão ecológica, e a porção<br />

leste da bacia, correspondente às cabeceiras dos seus afluentes da margem esquerda está<br />

inserida na área de caatinga. Com o intenso uso do solo para pecuária e extração de<br />

madeira é caracterizada pela homogeneidade vegetal, acompanhada por um tapete de<br />

gramíneas.<br />

Em termos de vazões médias anuais, verifica-se uma produção hídrica da ordem de<br />

2,1 L/s/km 2 . O padrão sazonal evidencia também a ocorrência de um semestre<br />

relativamente muito úmido de dezembro a maio, sendo abril, com 8,9 L/s/km 2 , o mês onde<br />

geralmente ocorrem os maiores deflúvios.<br />

• Rio Longá<br />

Ao longo de toda a bacia do rio Longá, nota-se que as partes mais elevadas são ocupadas<br />

por Savana, enquanto que as áreas mais baixas e alagadas periodicamente, são ocupadas<br />

por Estepe, caracterizada por extensos carnaubais.<br />

Em termos de vazões médias anuais, verifica-se uma produção hídrica da ordem de<br />

6,0 L/s/km 2 . O padrão sazonal evidencia também a ocorrência de um semestre<br />

relativamente muito úmido de janeiro a junho, sendo abril, com 25,6 L/s/km 2 , o mês onde<br />

geralmente ocorrem os maiores deflúvios.<br />

• Rio Parnaíba<br />

O regime de vazões do rio Parnaíba, a jusante de Boa Esperança é bastante afetado pela<br />

operação de Boa Esperança, tendo em vista que este empreendimento possui volume de<br />

espera para atendimento da geração e do controle de cheias das cidades de Floriano e<br />

Teresina.<br />

Em função das baixas vazões específicas dos tributários originários da região do semi-árido,<br />

observa-se uma produtividade hídrica decrescente à medida que se desloca para jusante<br />

em relação à foz, com valores observados da ordem de 5,4 L/s/km 2 na barragem de Boa<br />

Esperança, 3,6 L/s/km 2 na estação de Barão de Grajaú, 2,5 L/s/km² em Teresina e<br />

2,4 L/s/km 2 na estação de Luzilândia, próximo à foz do rio Parnaíba.<br />

8.6.2.2. Descrição dos Aproveitamentos<br />

No Quadro 8.6-1 são apresentadas as principais características dos aproveitamentos que<br />

comporão o presente estudo, o que inclui o aproveitamento de Boa Esperança.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 8-30

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