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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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carnaúba é observada, enquanto que nos locais onde o período de alagamento é menor<br />

também são observadas outras espécies arbóreas.<br />

O ponto 57 está localizado em uma região onde ocorre a Transição Cerrado-Caatinga-<br />

Parque, bem próximo a uma formação florestal de Babaçu, onde elementos da primeira<br />

fitofisionomia aparecem presentes na segunda.<br />

9.1.4.1.2. Fitossociologia<br />

Para a análise fitossociológica da vegetação da Área de Influência Direta (AID) do AHE<br />

Estreito foram utilizados os mesmos procedimentos empregados para a Área de Influência<br />

Indireta (AII). Foram realizados estudos em duas campanhas, para então serem instaladas<br />

estações de levantamento fitossociológico segundo o método de ponto quadrante (Tabela<br />

9.1.4-2).<br />

Tabela 9.1.4-2: Total de estações, campanhas, pontos quadrantes e indivíduos amostrados,<br />

por fitofisionomia, durante a amostragem da vegetação presente na Área de<br />

Influência Direta (AID) do AHE Estreito.<br />

Total de<br />

estações<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-4<br />

Campanhas Total de pontos Estações<br />

Total de<br />

indivíduos<br />

amostrados<br />

AID- Savânica 4 2 160 17, 49, 59, 91 640<br />

AID- Floresta 4 2 160 85, 40, 64, 57 640<br />

9.1.4.1.3. Florística<br />

A Composição Florística da AID é apresentada na Tabela 9.1.4-3, e é composta por 63<br />

espécies, distribuídas em 25 famílias.<br />

A Área de Influência Direta (AID), por sua proximidade com as margens do rio Parnaíba,<br />

apresenta matas ciliares que se encontram mais antropizadas, devido ao seu histórico de<br />

ocupação e pela tradição do uso de queimada para implantação de agricultura de<br />

subsistência. Ao longo das margens observam-se extensas áreas desmatados, com densa<br />

arborização de fruteiras, principalmente mangueiras (Mangifera indica), franjas de calumbi<br />

(Mimosa sp) e exemplares de pau d’água (Terminalia sp), angico (Anadenanthera sp) e ingá<br />

(Inga vera). Mimosa caesalpiniaefolia surge nesta faixa em pequenos maciços como<br />

vegetação sucessora. O estrato herbáceo e a capoeira rala, composta por espécies<br />

arbustivas e arbóreas em regeneração, formam áreas abandonadas da agricultura ou<br />

utilizadas como pasto de caprinos ou bovinos.<br />

O predomínio de babaçu (Attalea speciosa) também foi verificado na AID, apresentando-se<br />

em grandes aglomerados de indivíduos, que geralmente acompanham os sistemas de<br />

drenagem da área, sendo portanto, dominante nos terrenos aluvionares mais preservados.<br />

Assim como encontrado na AII, o estrato arbóreo-arbustivo nesta área apresenta,<br />

freqüentemente, indivíduos de “murici” (Byrsonima SP.), Vochysia spp e Martiodendron<br />

mediterraneum.

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