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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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A composição de espécies por tipo de ambiente foi relativamente semelhante (Tabela<br />

9.1.5.2-5), 36 em matas e 43 nas formações de savanas. A grande maioria das espécies de<br />

médio e grande porte (> 1 kg) utilizou tanto as áreas de mata quanto as diversas fisionomias<br />

do cerrado de forma indiscriminada. Entretanto, algumas espécies apresentaram maior<br />

especificidade por um dos tipos de ambiente neste reservatório, mas não nas demais áreas,<br />

o que sugere casuísmo e não especificidade de hábitat em si, conforme observado na<br />

Tabela 9.1.5.2-3, salvo raras exceções como, por exemplo, a capivara Hydrochaeris<br />

hydrochaeris, que foi mais freqüentemente observada em áreas ribeirinhas. Por outro lado,<br />

apesar das espécies de pequenos mamíferos terem apresentado uma menor riqueza que<br />

em outras áreas, a abundância relativa das mais freqüentes foi excepcionalmente elevada,<br />

conforme observado na Tabela 9.1.5.2-3. Quanto às áreas de influência,<br />

independentemente da formação vegetal, observou-se uma menor quantidade de espécies<br />

na área de influência direta (AID, 33 espécies), do que na área de influência indireta (AII, 44<br />

espécies) – Tabela 9.1.5.2-5. O teste de Kruskal-Wallis (one way ANOVA on ranks) revelou<br />

diferença significativa na diversidade (riqueza-abundância) entre as áreas de influência dos<br />

ambientes de savana (H = 7.462, P = 0.006), mas não para os de mata (H = 0.155, P =<br />

0.694). Comparando-se as áreas de influência direta e indireta, independente da formação<br />

vegetal também se observou significativa diferença entre as mesmas (H = 4.402, P = 0.036).<br />

Entretanto, como no contexto de toda a área do Parnaíba estas diferenças não foram<br />

observadas (P > 0.05), pode ser que as diferenças encontradas no AHE Estreito, assim<br />

como em outros AHE, estejam relacionadas a casuísmo amostral ou, alternativamente,<br />

refletir alguma particularidade da região específica.<br />

Tabela 9.1.5.2-5. Ocorrência de espécies por tipo de formação vegetal e área de influência<br />

do empreendimento, no AHE Estreito (MA/PI).<br />

Ambiente AID AII Total<br />

Mata 26 29 36<br />

Savana 19 35 43<br />

Total 33 44<br />

O índice de similaridade de Jaccard (qualitativo) foi maior com Uruçuí e Castelhano para<br />

todos os grupos (Tabela 9.1.5.2-6,-7,-8). O índice de Morista-Horn (quantitativo) também<br />

tendeu a seguir o mesmo padrão, apesar deste não aparentar ser um padrão rígido. Como<br />

entre todos os AHE entre todos os grupos não existiu nenhum padrão claro de similaridade<br />

é possível que não haja nenhum padrão definido.<br />

Tabela 9.1.5.2-6. Comparação qualitativa (Jaccard) e quantitativa (Morista-Horn) da<br />

diversidade de pequenos mamíferos entre as áreas dos reservatórios ao<br />

longo do Rio Parnaíba entre Tasso Fragoso e Parnarama (MA/PI).<br />

Jaccard /<br />

Morista-Horn<br />

Ribeiro Gonçalves Uruçuí Cachoeira Estreito Castelhano<br />

Ribeiro Gonçalves - 0.560 0.392 0.163 0.726<br />

Uruçuí 0.565 - 0.521 0.245 0.632<br />

Cachoeira 0.381 0.522 - 0.533 0.710<br />

Estreito 0.471 0.409 0.600 - 0.529<br />

Castelhano 0.571 0.560 0.391 0.400 -<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-76

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