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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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tanto nas áreas dos eixos como nas áreas de empréstimos, seções geológicas traçadas ao<br />

longo dos eixos das estruturas, registro fotográfico dos núcleos de rocha, análise de<br />

resultados dentre outros aspectos.<br />

Para investigação das condições de fundação do local do barramento e para a pesquisa de<br />

materiais naturais de construção, foram executadas: 7 sondagens elétricas verticais, 1<br />

seção sísmica, 16 sondagens mistas (avanço a percussão no trecho em solo e rotativo em<br />

rocha), 4 sondagens rotativas, 11 sondagens com sondina, 50 sondagens manuais a trado<br />

e abertos 3 poços de inspeção.<br />

8.1.5.1. Morfologia do Local do Barramento<br />

A morfologia do local de barramento segue o mesmo padrão observado em grande parte do<br />

rio. Um terraço aluvial falsamente plano de largura variável, a partir do qual as cotas<br />

topográficas aumentam de uma forma progressiva, gerando morros de pouca altura.<br />

No caso do aproveitamento hidrelétrico de Estreito, essa situação é ainda mais evidente,<br />

visto que a usina geradora está projetada na parte interna de um meandro do rio Parnaíba,<br />

sendo verificado que, enquanto na margem direita o terraço aluvial se espalha, formando<br />

uma planície de inundação de mais de 500 m de extensão, na margem oposta (esquerda) é<br />

praticamente inexistente.<br />

A seção de controle no ponto de barramento conforma um vale aberto, assimétrico,<br />

desenvolvido sobre litologias sedimentares da Formação Pedra de Fogo, representada por<br />

seqüência essencialmente arenosa, com níveis de conglomerado, intercalações de siltito,<br />

argilito e raras de calcário ocasionalmente fossilífero, e ao longo da baixada marginal<br />

disposta paralelamente à calha do rio na margem direita, sobre sedimentos aluvionares<br />

recentes, constituídos por argilas e areias siltosas, que varia de fofa a medianamente<br />

compactas de granulometria variando de fina a média com passagens mais grosseiras<br />

apresentando, localmente, presença de matéria orgânica (CNEC 2006).<br />

A seção apresenta uma distância entre ombreiras de mais de 1.000 m, os morros de<br />

arenitos que seguraram o corpo da barragem, elevam-se desde a cota 90 m até a cota 176<br />

e 185 m para as ombreiras esquerda e direita respectivamente. A declividade das encostas<br />

supera em alguns pontos os 45 graus (100%), especialmente na ombreira esquerda que<br />

constitui um verdadeiro paredão de arenito.<br />

O perfil estratigráfico no eixo da barragem foi determinado através de dez (10) sondagens<br />

executadas nas duas margens e no leito do rio Parnaíba. O resumo da interpretação de<br />

ditas sondagens pode ser observado na Figura 8.1-7.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 8-11

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