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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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27,5%<br />

1,1% 3,6%<br />

1,1%<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-121<br />

0,4% 0,4%<br />

Gekkonidae<br />

Tropiduridae<br />

31,2%<br />

33,3%<br />

1,4%<br />

Sphaerodactylidae<br />

Teiidae<br />

Gymnophthalmidae<br />

Scincidae<br />

Amphisbaenidae<br />

Colubridae<br />

Chelidae<br />

Gráfico 9.1.5.3-8 Percentual de contribuição das famílias em relação ao número total de<br />

espécies de répteis registradas nas campanhas realizadas nos períodos de<br />

04 a 20/03 e 15 a 27/06/2009 na AID da AHE Estreito e respectiva LT,<br />

municípios de Barão do Grajaú e São Francisco do Maranhão, MA e<br />

Amarante e Floriano, PI, considerando somente o método armadilha de<br />

queda (AQ).<br />

Aí foi observado o contato e até mesmo a sobreposição entre as distribuições de vários<br />

pares de espécies muito próximas que ocorrem em parapatria no Cerrado e na Caatinga.<br />

Esta situação torna extremamente importante a coleta de exemplares destas espécies na<br />

região, pois a identificação de espécies tão próximas é duvidosa em campo,<br />

comprometendo a obtenção de dados quantitativos confiáveis, e também permitiria definir<br />

com maior precisão a distribuição das espécies na área, identificando áreas de contato,<br />

sobreposição ou até mesmo hibridação entre elas. Na região de influência do AHE e LT<br />

Estreito, ocorrem as formas associadas à Caatinga Tropidurus hispidus (Foto 9.1.5.3-19 do<br />

Anexo V), Cnemidophorus ocellifer e Proceratophrys cristiceps (Foto 9.1.5.3-4 do Anexo<br />

V), enquanto que na bacia do Parnaíba, a montante da Represa de Boa Esperança, foram<br />

observadas as formas correspondentes associadas ao Cerrado Tropidurus oreadicus,<br />

Cnemidophorus mumbuca e Proceratophrys concavitimpanum.<br />

A influência que a proximidade da Caatinga exerce sobre a composição da fauna da região<br />

amostrada na bacia do Parnaíba se faz sentir também pela presença de várias espécies que<br />

ocorrem predominantemente na Caatinga, mas que ao contrário daquelas comentadas<br />

acima, não apresentam espécies irmãs ou próximas no Cerrado. Algumas destas espécies,<br />

como os anuros Leptodactylus troglodytes (caçote), Corythomanthis greeningi (perereca-decapacete)<br />

e Pleurodema diplolistris (rã) penetram na porção setentrional do Cerrado não<br />

somente na bacia do Parnaíba, como também em grande parte da bacia do Tocantins.<br />

Outras espécies, como o lagarto Tropidurus semitaenitus (lagartixa) e o anuro Physalaemus<br />

albifrons (rã-chorona; Foto 9.1.5.3-12 do Anexo V) penetram bem menos no Cerrado,<br />

aparentemente restringindo-se à bacia do Parnaíba. A presença e a abundância das<br />

espécies de Caatinga no trecho amostrado na bacia do Rio Parnaíba variam bastante. A<br />

Caatinga é considerada uma paisagem típica de depressões interplanálticas e as espécies<br />

de Caatinga são mais freqüentes justamente na região da cidade de Floriano, PI, área mais

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