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CAPA EIA PARNAIBA-ESTREITO.cdr - Ibama

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Tabela 9.1.5.2-10. Ocorrência de pequenos mamíferos capturados na região do Rio<br />

Parnaíba entre Tasso Fragoso e Parnarama (MA/PI).<br />

ESPÉCIE Número de capturas Frequência de ocorrência %<br />

Didelphis albiventris 24 4.7<br />

Didelphis marsupialis 10 1.9<br />

Caluromys philander 1 0.2<br />

Micoreus demerarae 5 1.0<br />

Gracilinanus agilis 93 18.1<br />

Marmosa murina 98 19.0<br />

Monodelphis domestica 51 9.9<br />

Thylamys karimii 6 1.2<br />

Oryzomys sp. 2 0.4<br />

Euryoryzomys sp. 10 1.9<br />

Cerradomys cf. scotti 12 2.3<br />

Hylaeamys sp. 8 1.6<br />

Oligoryzomys sp.1 42 8.2<br />

Oligoryzomys sp. 2 12 2.3<br />

Oecomys sp. 16 3.1<br />

Rhipidomys macrurus 3 0.6<br />

Necromys lasiurus 2 0.4<br />

Holochilus sciureus 1 0.2<br />

Calomys cf. expulsus 24 4.7<br />

Wiedomys pyrrhorhinus 5 1.0<br />

Mus musculus 8 1.6<br />

Proechimys cf. roberti 15 2.9<br />

Makalata obscura 1 0.2<br />

Thrichomys inermis 78 15.1<br />

Espécies não identificadas 3 0.6<br />

A grande maioria das espécies (81.3%), assim como dos indivíduos, foi da Família<br />

Phyllostomidae, de hábitos majoritariamente frugívoro-insetívoro. Isto é de especial<br />

importância para áreas degradadas, onde estes animais funcionam como agentes<br />

dispersores de sementes, auxiliando na regeneração da vegetação degradada. Das 27<br />

espécies capturadas, Carollia perspicilata foi destacadamente a mais abundante (42.2%),<br />

seguida de longe por Plathyrrhinus lineatus (6.6%) e Artibeus obscurus (6.2%), todas da<br />

família Phyllostomidae e de alimentação frugívora-insetívora. As demais espécies<br />

apresentaram abundância relativa bem baixa (Tabela 9.1.5.2-11). Outras quatro famílias<br />

também foram amostradas, a Vespertilionidae, Mormoopidae, Natalidae e Molossidae (com<br />

representantes de hábito insetívoro), todas com baixa abundância relativa e diversidade de<br />

espécies. O morcego-vampiro (Desmodus rotundus) foi relativamente bem abundante na<br />

região comparado ao padrão de capturas da espécie observado para outras áreas do<br />

Maranhão (Oliveira, obs. pess.), representando 4.3% do total de registros (a quinta espécie<br />

mais abundante). Entretanto, nas entrevistas realizadas não foram reportados casos acerca<br />

da transmissão de raiva. Dada a elevada presença de animais domésticos, é possível que<br />

esta espécie possa apresentar uma maior importância zoonótica.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>ESTREITO</strong> <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume II – Diagnóstico Ambiental 9-95

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