15.07.2013 Views

Simone Canabarro Palezi - UFSM

Simone Canabarro Palezi - UFSM

Simone Canabarro Palezi - UFSM

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

consiste em peptídeos grandes, alguns relativamente insolúveis no ponto isoelétrico, mas com<br />

um aumento abrangente na funcionalidade com relação ao concentrado protéico original.<br />

A hidrólise ácida da proteína de pescado envolve usualmente as proteínas reativas com<br />

ácido hidroclorídrico, ou em alguns casos com ácido sulfúrico, as proteínas são<br />

completamente hidrolisadas a altas temperaturas, e regularmente com altas pressões. O<br />

hidrolisado é então neutralizado para pH 6 ou 7 e concentrado em uma pasta ou então é seco<br />

(THAKAR et al.,1991).<br />

3.5.1 Isolado Protéico de pescado<br />

O isolado protéico de pescado (IPP) é um produto obtido através da hidrólise química<br />

da proteína, a partir de resíduos de pescados ou de peixes inteiros. De acordo com Reguly<br />

(1983), o isolamento de proteína é basicamente um processo de extração o qual visa obter um<br />

produto livre de interferentes. Os isolados protéicos são obtidos de diversos alimentos tais<br />

como soja, leite ou pescado. Estes isolados podem ser utilizados como ingredientes em<br />

produtos para consumo humano direto.<br />

Sathivel (2003) propõe um procedimento para obtenção de um isolado protéico de<br />

pescado, através de um método de extração química alcalina com precipitação isoelétrica.<br />

Neste processo é utilizado aquecimento a 85ºC por 60 minutos e foi verificado que as<br />

propriedades funcionais do isolado protéico foram semelhantes a da proteína padrão<br />

albumina. Em estudo realizado por TAKEITI (2002), foi verificada a influência do tratamento<br />

térmico nas propriedades de isolados protéico de soja, indicando que temperaturas acima de<br />

60ºC são desaconselháveis no processo, pois há desnaturação protéica.<br />

Kristinsson et al. (2005), utilizou um processo semelhante para obtenção de isolado<br />

protéico de pescado através do processo alcalino, utilizando aumento de pH até 10,5-11,5 para<br />

extração protéica e após redução de pH até aproximadamente 5,5 para precipitação isoelétrica<br />

das proteínas. O mesmo autor realizou um estudo para obtenção de isolado protéico de<br />

pescado utilizando um processo ácido, no qual a matéria-prima foi submetida primeiro a<br />

redução de pH até 2 e após aumento de pH até 5,5 no ponto isoelétrico das proteínas. Neste<br />

processo, obtêm-se além do IPP, duas frações: fração insolúvel (tecido conectivo) e fração<br />

lipídica.<br />

23

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!