Simone Canabarro Palezi - UFSM
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Particularmente para carnes e derivados, a informação do número de TBARS é bastante<br />
relevante devido aos processos envolvidos na elaboração de produtos cárneos que favorecem<br />
a formação do malonaldeído, sendo fundamental o emprego do teste na avaliação da<br />
qualidade do produto final (OSAWA, FELICIO e GONCALVES, 2005).<br />
Segundo Queiroz (1996), os valores de TBA encontrados para produto a base de<br />
pescado foram em torno de 5,95 mg MA/Kg de amostra, enquanto que neste trabalho os<br />
maiores valores foram encontrados a partir do 15º dia de armazenamento sob refrigeração, e<br />
ficaram em torno de 1,65mg MA/Kg de produto, sendo que a partir do 15º dia de<br />
armazenamento a maioria das amostras elevaram seus valores.<br />
Sales et. al (1985), encontrou valores de 1,82 mg MA/Kg de amostras para pescado<br />
salgado-seco aos 35 dias de armazenamento e 1,94 mg MA/Kg de amostras aos 45 dias de<br />
armazenamento encontrando resultados satisfatórios visto que estes foram armazenados a<br />
temperatura ambiente.<br />
Kirschnik (2007) em seus estudos, encontrou como o maior valor de TBARS<br />
observado após 180 dias de estocagem de 0,49 mg MA/Kg na CMS não lavada com aditivos.<br />
Jesus et al. (2001) estudando a estabilidade de CMS de mapará (Hypophthalmus edentatus)<br />
sob congelamento, também obtiveram pequenas variações nos valores de TBARS durante a<br />
estocagem, com valores iniciais de 0,22 e finais de 0,64 mg de malonaldeido/kg.<br />
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