Simone Canabarro Palezi - UFSM
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postergando a deterioração, rancidez e descoloração decorrente da autoxidacão. Estas<br />
mudanças levam a deterioração do sabor, aroma e coloração dos alimentos, itens<br />
importantíssimos na observação do consumidor por ocasião da aquisição (MEHTA, ZAYAS e<br />
YANG, 1994). Compostos fenólicos, como metabolitos secundários, funcionam como<br />
seqüestradores de radicais e algumas vezes como quelantes de metais (ADEGOKE et al.,<br />
1998; SHAHIDI, JANITA e WANASUNDARA, 1992), agindo tanto na etapa de iniciação<br />
como na propagação do processo oxidativo. Encerram múltipla ação, preservando os<br />
alimentos contra indesejáveis mudanças iniciadas em presença do oxigênio.<br />
Os produtos intermediários, formados pela ação destes antioxidantes são estáveis<br />
devido à ressonância do anel aromático apresentada por estas substancias (NAWAR, 1985).<br />
3.8.1 Antioxidantes naturais<br />
Nos últimos tempos, tem-se aumentado consideravelmente o interesse em encontrar<br />
antioxidantes de ocorrência natural para uso em alimentos, visando substituir os sintéticos.<br />
(ITO et al., 1983; ZHENG e WANG, 2001). Os antioxidantes sintéticos têm sido<br />
questionados ao passo que antioxidantes naturais como tocoferol, polifenois e pigmentos<br />
carotenóides têm apresentado uma grande relevância na proteção contra oxidação lipidica.<br />
(ROMERO et al., 2007). Recentemente, muito pesquisador tem demonstrado um grande<br />
interesse em plantas medicinais pelo seu potencial antioxidante total (DJERIDANE et al.,<br />
2006; KATALINIC et al., 2006; WONG et al., 2006).<br />
Antioxidantes de plantas são constituídos principalmente por compostos fenólicos que<br />
são representados, na maioria das vezes por ácidos fenólicos (CAO e CAO, 1999),<br />
flavonóides (MADSEN e BERTELSEN, 1995), e catequinas (SHAHIDI, JANITHA, e<br />
WANASUNDARA, 1992). Diferentes polifenois tem demonstrado serem potentes<br />
antioxidantes, interferindo no potencial oxidativo/antioxidativo da célula ou atuando como<br />
seqüestradores de radicais livres, como quelantes ou seqüestrastes do oxigênio singlete e<br />
como desativadores de metais pro - oxidantes (PRATT, 1992; RICE-EVANS et al., 1995;<br />
KAHKONEN et al., 1999; LODOVICI et al., 2001). A ação antioxidante destes constituintes<br />
tem sido relacionada a proteção do organismo contra os radicais livres, gerados in vivo, os<br />
quais estão envolvidos na instalação de varias doenças degenerativas como câncer,<br />
aterosclerose, artrite reumática, desordens cardiovasculares entre outros, alem da estabilidade<br />
oxidativa nos alimentos (TAPIERO et al., 2002; MOURE et al., 2001). Ainda, de acordo com<br />
Ames (1983); Leong e Shui (2002), o consumo de antioxidantes de origem vegetal que<br />
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