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História do Brasil

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país, romperam com velhos paradigmas. Para Os<br />

modernistas, o romantismo (simboliza<strong>do</strong> pelo índio Peri)<br />

representava uma estética superada uma visão falsa <strong>do</strong><br />

nosso passa<strong>do</strong> e era preciso romper com este tipo de arte.<br />

De oxide viriam Os novos modelos? Da Europa<br />

modernista. Dos cubistas, <strong>do</strong>s expressionistas, <strong>do</strong>s<br />

futuristas. Isso sem desprezar as características da<br />

nacionalidade. Era na nossa cultura popular que se<br />

buscava inspiração para a produção artística.<br />

Tarsila <strong>do</strong> Amaral, Oswald de Andrade, Vilia Lobos e<br />

Mano de Andrade exploraram as características da<br />

cultura brasileira nas suas obras. Oswald criou o<br />

movimento Pau-<strong>Brasil</strong>. VilIa Lobos usou elementos <strong>do</strong><br />

nosso folclore para criar música erudita brasileira. Mano<br />

de Andrade criou uma das obras-primas da literatura<br />

brasileira:<br />

Macunaíma.<br />

Os Trata<strong>do</strong>s de Limites<br />

Os problemas fronteiriços entre o <strong>Brasil</strong> e seus vizinhos<br />

foram, de maneira geral, resolvi<strong>do</strong>s de forma pacífica. A<br />

maioria deles de forma favorável ao <strong>Brasil</strong>, em grande<br />

parte graças à atuação destacada <strong>do</strong> barão <strong>do</strong> Rio Branco<br />

A mais importante foi à divergência entre o <strong>Brasil</strong> e a<br />

Bolívia acerca <strong>do</strong> Acre.<br />

O território <strong>do</strong> atual Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Acre está assinala<strong>do</strong><br />

como uma das áreas em litígio com nossos vizinhos. Esta<br />

região foi reivindicada pelo <strong>Brasil</strong> depois que a atividade<br />

seringalista atraiu um grande numero de migrantes<br />

nordestinos que fugiram da seca. As pressões de grandes<br />

empresas (principalmente americanas) para afastar os<br />

seringalistas brasileiros da região, provocaram um<br />

movimento de resistência lidera<strong>do</strong> por Pláci<strong>do</strong> de Castro.<br />

Depois de alguns conflitos entre brasileiros e forcas<br />

bolivianas foi encontrada uma solução negociada (1903).<br />

Por ela, o Acre foi incorpora<strong>do</strong> ao território brasileiro.<br />

TEXTOS COMPLEMENTARES<br />

TEXTO 01<br />

Consideran<strong>do</strong> que a ação operária constante, maleável e<br />

pronta, sujeita às diversas condições de tempo e de lugar<br />

seria grandemente embaraçada para uma centralização;<br />

Que a solidariedade deve ser consciente e o concurso de<br />

cada unidade só tem valor quan<strong>do</strong> voluntariamente da<strong>do</strong>;<br />

Que o aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong> poder nas mãos de poucos impediria<br />

o desenvolvimento da iniciativa e da capacidade <strong>do</strong><br />

proletaria<strong>do</strong> para se emancipar; com risco ainda de serem<br />

os seus interesses sacrifica<strong>do</strong>s aos <strong>do</strong>s seus diretores;<br />

Que o desenvolvimento da indústria faz-se no senti<strong>do</strong> de<br />

exigir de to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res, sem distinção de<br />

ofícios, uma solidariedade cada vez mais estreita,<br />

tenden<strong>do</strong> a abolir as barreiras que separam as<br />

corporações de ofícios;<br />

Que a união de sociedades por pacto federativo garante a<br />

cada uma a mais larga autonomia, deven<strong>do</strong> este princípio<br />

ser respeita<strong>do</strong> nos estatutos da Confederação Operária<br />

<strong>Brasil</strong>eira;<br />

O Congresso considera como único méto<strong>do</strong> de<br />

organização, compatível com o Irreprimível espírito de<br />

liberdade e com as imperiosas necessidades de ação e<br />

educação operária, o méto<strong>do</strong> federativo, a mais larga<br />

autonomia <strong>do</strong> indivíduo no sindicato, <strong>do</strong> sindicato na<br />

federação e da federação na confederação e, como<br />

unicamente admissível simples delegação de função sem<br />

autoridade.<br />

(Moção aprovada pelo Primeiro Congresso Operário no <strong>Brasil</strong> de 1906.)<br />

Quanto ao governo da República, é preciso fazer notar;<br />

desde logo, que o Exército Nacional não pode e não pôde<br />

nunca aceitar o governo <strong>do</strong> Dr. Artur Bernardes, no que<br />

diz peculiarmente respeito à sua pessoa. Não obstante os<br />

fatos conheci<strong>do</strong>s permanecem de pé as gravíssimas<br />

ofensas por ele dirigidas ao Exército.<br />

Entretanto, não visa a revolução a pessoa <strong>do</strong> Dr. Artur<br />

Bernardes, o que lhe diminuiria o caráter eleva<strong>do</strong> em que<br />

se inspirou e com o qual se apresenta ao povo brasileiro.<br />

Ela traz, como um <strong>do</strong>s seus objetivos, a substituição <strong>do</strong><br />

atual governo da República, por entenderem os seus<br />

chefes e orienta<strong>do</strong>res que esse governo não está à altura<br />

<strong>do</strong>s destinos <strong>do</strong> país e que, por fatos cuja citação é<br />

desnecessária, por muito notórios, tem demonstra<strong>do</strong><br />

praticamente ser a continuação <strong>do</strong>s governos eiva<strong>do</strong>s de<br />

vícios que têm dirigi<strong>do</strong> o <strong>Brasil</strong> nestes últimos lustros.<br />

Estes governos de nepotismo, de advocacia<br />

administrativa e de incompetência técnica na alta<br />

administração, de concessão em concessão, de acor<strong>do</strong>s<br />

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