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História do Brasil

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Nesse contexto de conciliação política, a vicepresidência<br />

<strong>do</strong> bloco oposicionista foi oferecida a José<br />

Sarney, ex-presidente <strong>do</strong> PDS, cujo apoio ao candidato<br />

Tancre<strong>do</strong> Neves, no Colégio Eleitoral, facilitou a vitória<br />

deste em 15 de janeiro de 1985;<br />

Finalmente, ainda que por meio ‘de uma eleição indireta,<br />

o <strong>Brasil</strong> tinha um presidente civil, depois de 21 anos.<br />

Um dia antes de sua posse, marcada para o dia 15 de<br />

março, Tancre<strong>do</strong> Neves, ex-governa<strong>do</strong>r de Minas Gerais,<br />

foi hospitaliza<strong>do</strong>, vin<strong>do</strong> a falecer no dia 21 de abril. O<br />

vice-presidente assumiu.<br />

EXERCÍCIOS<br />

01. (UESB-2009) O governo militar, no <strong>Brasil</strong>, baixou<br />

ao to<strong>do</strong> 17 Atos Institucionais. O primeiro foi decreta<strong>do</strong><br />

em 9 de abril de 1964, dez dias após o golpe militar. O<br />

último foi publica<strong>do</strong> em dezembro de 1969.To<strong>do</strong>s eram<br />

formas de aumentar os poderes <strong>do</strong> Executivo<br />

brasileiro,sen<strong>do</strong> que o AI-5, que vigorou de 1968 a<br />

1978,é um marco por ter oficializa<strong>do</strong> a ditadura. (LEÃO,<br />

2008, p. B3.).<br />

O Texto e os conhecimentos sobre o perío<strong>do</strong> destaca<strong>do</strong><br />

permitem afirmar que o Ato Institucional N. 5 assumiu<br />

sua face ditatorial, entre outros, ao<br />

01) Excluir de julgamento e de apreciação por parte <strong>do</strong>s<br />

poderes Judiciário e Legislativo os atos pratica<strong>do</strong>s pelo<br />

presidente da Republica.<br />

02) Confiscar as terras <strong>do</strong>s grandes latifundiários, para<br />

redistribuí-las com o contingente de camponeses sem<br />

terra existentes no país.<br />

03) Impedir o funcionamento da Petrobras, por se tratar<br />

de empresa privada dependente <strong>do</strong> capital estrangeiro.<br />

04) Redefinir as fronteiras <strong>do</strong> país, excluin<strong>do</strong> da condição<br />

de esta<strong>do</strong>s, de forma arbitraria, os territórios <strong>do</strong> Acre e<br />

<strong>do</strong> Amapá.<br />

05) Proibir a atuação de empresas privadas no país, entre<br />

o perío<strong>do</strong> de 1968 a 1978, com a finalidade de assegurar<br />

o êxito <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>,no projeto ‘o milagre brasileiro”.<br />

02. (UNIFACS 2014 .1) O desenvolvimento industrial<br />

brasileiro está relaciona<strong>do</strong> a ampliação das fontes de<br />

energia, como se pode identificar<br />

01) no Perío<strong>do</strong> Colonial, na medida em que o<br />

estabelecimento das manufaturas portuguesas exigiu<br />

a diversificação da economia colonial e a exploração<br />

de uma maior diversidade de recursos naturais, para<br />

alimentar esta nascente indústria.<br />

02) na Abertura <strong>do</strong>s Portos às Nações Amigas, que<br />

possibilitou a instalação de empresas estrangeiras no<br />

país e o surgimento de uma manufatura que utilizou,<br />

em larga escala, os recursos naturais nacionais.<br />

03) no primeiro perío<strong>do</strong> republicano, momento em que o<br />

surgimento da indústria paulista provocou o choque<br />

de interesses entre industriais e cafeicultores e<br />

contribuiu para a eclosão da Revolução de 1930, que<br />

alterou a estrutura econômica <strong>do</strong> pais, quan<strong>do</strong> se<br />

consoli<strong>do</strong>u a hegemonia <strong>do</strong> poder politico <strong>do</strong><br />

empresaria<strong>do</strong> industrial, na Era Vargas.<br />

04) na política de privatizações implementada pelo<br />

governo ditatorial militar, com a venda de estatais e<br />

a abertura para o capital estrangeiro da exploração<br />

das riquezas nacionais, como o petróleo.<br />

05) no surgimento das indústrias de base controladas<br />

pelo Esta<strong>do</strong>, durante o perío<strong>do</strong> populista, visan<strong>do</strong><br />

promover o desenvolvimento de um capitalismo<br />

nacional e autônomo, o que acarretou choques nas<br />

relações com os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, no contexto da<br />

Guerra Fria.<br />

03. (UEFS – 2009) A década de 60, <strong>do</strong> século XX, ficou<br />

conhecida como “Os Anos Rebeldes” e, especificamente,<br />

no ano de 1968, ocorreram manifestações <strong>do</strong>s jovens na<br />

França, na Tchecoslováquia, no México, no <strong>Brasil</strong>, etc.<br />

Dentro desse quadro de rebeldia, destaca-se a revolta<br />

estudantil de maio de 1968, na França, que pode ser<br />

caracterizada pela frase<br />

a) “Um só fim de semana não-revolucionário é<br />

infinitamente mais sangrento que um mês de<br />

revolução permanente” — caracterizan<strong>do</strong> a defesa<br />

de uma revolução armada aos moldes <strong>do</strong><br />

bolchevismo russo.<br />

b) “Sejam realistas, exijam o impossível!” —<br />

caracterizan<strong>do</strong> a alienação política, o envolvimento<br />

com drogas e a inconsequência <strong>do</strong>s jovens franceses,<br />

totalmente despreocupa<strong>do</strong>s com as questões sociais.<br />

c) “Acabareis to<strong>do</strong>s por morrer de conforto” —<br />

caracterizan<strong>do</strong> a defesa intransigente <strong>do</strong> sistema<br />

capitalista e os benefícios materiais que essa<br />

sociedade trazia para o jovem em relação à ameaça<br />

comunista.<br />

d) “Trabalha<strong>do</strong>r: tu tens 25 anos, mas o teu sindicato é<br />

<strong>do</strong> outro século” — caracterizan<strong>do</strong> a crítica que os<br />

jovens faziam ao socialismo real e ao burocratismo<br />

das entidades trabalhistas.<br />

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