História do Brasil
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05. (Udesc) Durante o processo de Independência <strong>do</strong><br />
<strong>Brasil</strong>, na segunda década <strong>do</strong> século XIX, houve<br />
resistência e luta armada em diversas regiões.<br />
Assinale a única alternativa que indica onde ocorreu<br />
derramamento de sangue nesse perío<strong>do</strong> pela conquista da<br />
emancipação política:<br />
a) São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.<br />
b) Paraná, Santa Catarina e Rio Grande <strong>do</strong> Sul.<br />
c) Goiás, Mato Grosso e Tocantins.<br />
d) Bahia, Maranhão e Pará.<br />
e) Alagoas, Pernambuco e Ceará.<br />
06. (UFMG) A opção pelo regime monárquico no <strong>Brasil</strong>,<br />
após a Independência, pode ser explicada:<br />
a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam<br />
sobre os grandes proprietários rurais.<br />
b) pela crescente popularidade <strong>do</strong> regime monárquico<br />
entre a elite colonial brasileira.<br />
c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses da<br />
Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos<br />
manufatura<strong>do</strong>s.<br />
d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendi<strong>do</strong>s pelos<br />
republicanos nas Américas.<br />
e) pelas transformações ocorridas com a instauração da<br />
Corte Portuguesa no <strong>Brasil</strong> e pela elevação <strong>do</strong> país a<br />
Reino Uni<strong>do</strong><br />
07. (UFPE) A Independência <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> despertou<br />
interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na<br />
área política. Qual das alternativas apresenta esses<br />
conflitos?<br />
a) Os interesses econômicos <strong>do</strong>s comerciantes<br />
portugueses se chocaram com o “liberalismo<br />
econômico» pratica<strong>do</strong> pelos brasileiros e<br />
subordina<strong>do</strong> à hegemonia da Inglaterra.<br />
b) A possibilidade de uma sociedade baseada na<br />
igualdade e na liberdade levou a jovem nação a<br />
abolir a escravidão.<br />
c) As colônias espanholas tornaram-se independentes<br />
dentro <strong>do</strong> mesmo modelo brasileiro: monarquia<br />
absolutista.<br />
d) A Guerra da Independência dividiu as províncias<br />
brasileiras entre o “parti<strong>do</strong> português” e o “parti<strong>do</strong><br />
brasileiro” levan<strong>do</strong> as Províncias <strong>do</strong> Grão-Pará,<br />
Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por<br />
unanimidade, a Independência.<br />
e) Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas<br />
e os absolutistas lutaram la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong> pela<br />
Independência, não deixan<strong>do</strong> que as suas diferenças<br />
dificultassem o processo revolucionário.<br />
08. (Ufes) “Confederação <strong>do</strong> Equa<strong>do</strong>r Manifesto<br />
Revolucionário” “<strong>Brasil</strong>eiros <strong>do</strong> Norte! Pedro de<br />
Alcântara, filho de D. João VI rei de Portugal, a quem<br />
vós, após uma estúpida condescendência com os<br />
<strong>Brasil</strong>eiros <strong>do</strong> Sul, aclamastes vosso impera<strong>do</strong>r, quer<br />
descaradamente escravizar-vos. Que desafora<strong>do</strong><br />
atrevimento de um europeu no <strong>Brasil</strong>. Acaso pensará<br />
esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum<br />
direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na<br />
Europa, de quem já somos independentes de fato e de<br />
direito? Não há delírio igual (...)”.<br />
(Ulysses de Carvalho Brandão. A Confederação <strong>do</strong> Equa<strong>do</strong>r. Pernambuco:<br />
Publicações Oficiais, 1924.)<br />
O texto <strong>do</strong>s Confedera<strong>do</strong>s de 1824 revela um momento<br />
de insatisfação política contra a:<br />
a) extinção <strong>do</strong> Poder Legislativo pela Constituição de<br />
1824 e sua substituição pelo Poder Modera<strong>do</strong>r.<br />
b) mudança <strong>do</strong> sistema eleitoral na Constituição de<br />
1824, que vedava aos brasileiros o direito de se<br />
candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos<br />
portugueses.<br />
c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a<br />
Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição<br />
que conferia amplos poderes ao Impera<strong>do</strong>r.<br />
d) liberalização <strong>do</strong> sistema de mão-de-obra nas<br />
disposições constitucionais, por pressão <strong>do</strong> grupo<br />
português, que já não detinha o controle das grandes<br />
fazendas e da produção de açúcar.<br />
e) restrição às vantagens <strong>do</strong> comércio <strong>do</strong> açúcar pelo<br />
reforço <strong>do</strong> monopólio português e aumento <strong>do</strong>s<br />
tributos conti<strong>do</strong>s na Carta Constitucional.<br />
09. (UESB -2010.2) Pode-se destacar como<br />
acontecimento relevante no perío<strong>do</strong> indica<strong>do</strong> no texto, de<br />
1808 a 1831,<br />
01) o número de acor<strong>do</strong>s e trata<strong>do</strong>s firma<strong>do</strong>s pela<br />
delimitação <strong>do</strong>s territórios das capitanias<br />
subalternas.<br />
02) a pressão <strong>do</strong> governo imperial contra o abuso da<br />
liberdade de expressão <strong>do</strong> pensamento e de<br />
imprensa, especialmente de matérias que<br />
denunciavam as ações absolutistas <strong>do</strong> governo.<br />
03) a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> sistema republicano nas províncias <strong>do</strong><br />
sul e <strong>do</strong> sudeste <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> provincial, por imposição<br />
<strong>do</strong>s imigrantes europeus.<br />
04) a receptividade <strong>do</strong>s brasileiros a orientação <strong>do</strong>s<br />
diplomatas portugueses que se encontravam no<br />
coman<strong>do</strong> da política nacional.<br />
a liberdade de religião e de culto, resultante da separação<br />
entre o Esta<strong>do</strong> e a Igreja, que se estendeu aos imigrantes<br />
e aos demais habitantes <strong>do</strong> país.