História do Brasil
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
) Qual o impacto dessas políticas para o<br />
desenvolvimento agrícola e industrial no <strong>Brasil</strong> e nos<br />
Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s?<br />
09. (Unicamp-SP) “A fotografia assume um papel<br />
importante na construção da imagem de um <strong>Brasil</strong> muito<br />
mais liga<strong>do</strong> com o futuro imperial <strong>do</strong> que com o seu<br />
passa<strong>do</strong> colonial. A necessidade da experiência visual é<br />
uma constante no século XIX. Numa sociedade em que a<br />
grande maioria da população era analfabeta, tal<br />
experiência possibilitava um novo tipo de conhecimento,<br />
mais imediato, mais generaliza<strong>do</strong>, ao mesmo tempo que<br />
habilitava os grupos sociais a formas de<br />
autorrepre5entaçâo até então reservadas à pequena parte<br />
da elite que encomendava a pintura de um retrato.”<br />
MAUAD, Ana Maria. Imagem e autoimagem <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> reina<strong>do</strong>. In:<br />
ALENCASTRO, Luiz Felipe de Alencastro. (org.). <strong>História</strong> da vida privada no<br />
<strong>Brasil</strong>, v. 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 187-189. (Com<br />
adaptações).<br />
a) Segun<strong>do</strong> o texto, quais eram as funções da fotografia<br />
no <strong>Brasil</strong> <strong>do</strong> século XIX?<br />
b) Cite duas características <strong>do</strong> “passa<strong>do</strong> colonial” que<br />
permaneceram durante o império.<br />
10. Na aristocrática, desigual e racista sociedade<br />
brasileira, até o início da década de 70 <strong>do</strong> século XIX, o<br />
exercício da plena cidadania era reserva<strong>do</strong> aos<br />
a) <strong>do</strong>nos de propriedade rural, patente militar, origem<br />
europeia.<br />
b) possui<strong>do</strong>res de renda mínima estabelecida por lei,<br />
nascimento livre e religião católica.<br />
c) habitantes das capitais das províncias, senhores de<br />
engenho, ex-escravos libertos.<br />
d) homens adultos independente de origem,<br />
alfabetiza<strong>do</strong>s, segui<strong>do</strong>res de qualquer religião cristã.<br />
e) homens e mulheres com direito de voto, solda<strong>do</strong>s de<br />
qualquer patente, mora<strong>do</strong>res das áreas urbanas.<br />
11. (UEFS 2011.1) Apesar de sua origem remontar a<br />
grupos étnicos específicos da África, na Bahia, o<br />
can<strong>do</strong>mblé se caracterizou por um movimento crescente<br />
de mistura cultural, étnica, racial e social. Isso começou<br />
entre os próprios africanos de diferentes etnias.<br />
Documentos relativos ao fim <strong>do</strong> século XVIII e à<br />
primeira metade <strong>do</strong> século XIX, ainda que escassos,<br />
sugerem a formação de identidades étnicas a partir dessa<br />
mistura. Em 1785, por exemplo, seis africanos foram<br />
presos em um calundu na vila de Cachoeira, no<br />
Recôncavo, onde danças, batuques e cantos eram<br />
frequentes.<br />
Foram identifica<strong>do</strong>s por uma testemunha africana no<br />
inquérito policial como <strong>do</strong>is “marris”, <strong>do</strong>is “jejes”, um<br />
“dagomé” e um “tapá” (termo yorubá que se usava, na<br />
Bahia, para designar os nupes, povo da África ocidental.<br />
(REIS, 2005, p. 28).<br />
De acor<strong>do</strong> com o texto, o can<strong>do</strong>mblé, uma das<br />
expressões religiosas <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, caracteriza-se por ser<br />
a) a transposição para o <strong>Brasil</strong> <strong>do</strong> can<strong>do</strong>mblé já<br />
pratica<strong>do</strong> pelos povos africanos em toda a África.<br />
b) uma construção essencialmente brasileira, fruto da<br />
convivência intercultural de diferentes etnias<br />
africanas no <strong>Brasil</strong>.<br />
c) o resulta<strong>do</strong> da evangelização <strong>do</strong>s africanos<br />
escraviza<strong>do</strong>s pelos jesuítas portugueses, no percurso<br />
entre os portos africanos e o <strong>Brasil</strong>.<br />
d) uma terminologia religiosa utilizada em todas as<br />
áreas <strong>do</strong> território nacional onde se realizam rituais<br />
idênticos, em to<strong>do</strong>s os terreiros.<br />
e) uma construção religiosa vista com benevolência<br />
pelas autoridades brasileiras, desde o século XIX,<br />
por ser considerada lúdica e inofensiva.<br />
12. (UESB 2010.2) A estabilidade <strong>do</strong> Segun<strong>do</strong><br />
Reina<strong>do</strong>, no que se refere a organização política,<br />
assentava-se no funcionamento <strong>do</strong> sistema<br />
parlamentarista, sob o qual se organizavam, basicamente,<br />
as relações entre o poder modera<strong>do</strong>r (monarca) e o poder<br />
executivo (ministros); entre o poder executivo e o poder<br />
legislativo (parlamentares, sena<strong>do</strong>res e deputa<strong>do</strong>s) e<br />
entre o parlamento e o monarca. (NADAI; NEVES, 1993, p. 152).<br />
A estabilidade politica propiciada pelo sistema<br />
parlamentarista, como referida no texto, dependia de uma<br />
prática politica que se baseava na<br />
01) ampla liberdade de organização partidária,<br />
comprovada pela existência <strong>do</strong> pluripartidarismo.<br />
02) realização de eleições livres, baseadas no sufrágio<br />
universal, ou seja, de to<strong>do</strong>s os cidadãos.<br />
03) eleição direta <strong>do</strong> Primeiro Ministro, chefe de<br />
Gabinete, pela população <strong>do</strong> país.<br />
04) alternância <strong>do</strong>s parti<strong>do</strong>s Liberal e Conserva<strong>do</strong>r na<br />
chefla <strong>do</strong> Gabinete de Ministros.<br />
05) submissão <strong>do</strong>s poderes Executivo e Legislativo ao<br />
poder Modera<strong>do</strong>r.<br />
I. (UEFS 2011.1)<br />
O que é um conserva<strong>do</strong>r?<br />
99