A Filosofia no Brasil Sílvio Romero

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1 6 do seculo passado que di,zem ser tal origem a {o"ça; a dos espiritualistas fanaticos, continuadores dos theosophos de todos. os tempos, que dizem ser elia Deus, e a dos positivistas classicos que proclamam, estar elia além de nosso alcance inteliectua.l. A primeira re posta é simplesmente pretenciosa; porquanto o que vem a ser a força, e que força é esta existindo no "acuo? E, si existe -adjuncta á massa., como querem os geometras, donde veio esta massa? A questão sub iste de pé. A segunda tambem é puramente capricho a em dar-nos Deus como um objecto de scieocia, e cuja vida. e acção intimas são tão conhecidas como se determina, por exemplo, o desenvolvimento de um animal ou a marcha de uma molestia. A terceira é evidentemente um progresso sobre ambas; ninguem dirá, comtudo, que escln.receu o debate. ,C est un océan qui vient battre notre ri\'e, et pom lequel nous n avons ni barque ni 'oile.' Muito bem, como meio de resignação e não como um achado scientifico especial. O criticismo enteude que se deve distinguir ahi entre a o1'igern e a {onna.ção ou desenvolvimento do universo. Esta ultima é explicavel pelas leis descobertas pela sciencia moderna, como sejam fi immanencia, a unidade dos seres, a evolução, a transformação e equipolencia das forças . . .. Quanto, porém, á origem, é mister recorrer-se a um principio superior, qualquer que elie seja, e cuja natureza não pôde ainda ser determinada scientificamente, mas que pode ainda sêl-o de modo incontestavel, e que não é nem a {moça dos physicos, uem a massa dos mathematicos, nem o Deus ames .:'lúnhado de certos theologos. .Ahi é que sempre appareceu o Deus vivificante, que sempre alegrou o oração popular. Quanto á sciencia em geral, com seus problemas e :ts suas trévas, o criticismo não tem presumpções. Pelo orgão de Du Bois-Reymond pronuncia sobre muitas questões o igno1'CI'YIu,IS et ignm·a.bimus. Pelo de Nregeli:
1 7 "Renunciemos ao impossivel, e cant temo-uos, como homens finitos e passageiros que somos, com as Yistas hl.u.naua . sem querer pretender a um saber divino. 1)\ó poderemos dizer então com toda a confiança: .,Wli' ",i. sen und wir ",erdeu wissen.· *) '") Carl ,"OTI .1'-regeli, de Municb, Os Limites da Sciencia, nserto na Revue , cientl:jiquB de Paris, nO de 13 de Abril de 187
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Apontamentos para a Historia da Lit
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