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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

SOLOS E SUA POTENCIALIDADE AGRÍCOLA<br />

Solos e sua Potencialidade Agrícola<br />

Autilização agrícola dos solos<br />

compreende as diferentes formas com<br />

que estes poderão ser explorados,<br />

destacando-se: agricultura, pecuária e<br />

silvicultura.<br />

O solo constitui o recurso natural mais<br />

intensamente utilizado para atender às<br />

necessidades de produção contínua de<br />

alimentos nas quantidades e variedades<br />

exigidas pela humanidade. Seu uso, de<br />

maneira racional e adequada, constitui<br />

fator imprescindível para a obtenção de<br />

resultados satisfatórios nos<br />

empreendimentos agrícolas. Para<br />

efetivação desses objetivos, torna-se<br />

necessário conhecer as características do<br />

solo - intrínsecas e extrínsecas - que<br />

fornecerão subsídios para a avaliação do<br />

comportamento do solo quando<br />

submetido a diferentes tipos de exploração.<br />

A potencialidade agrícola dos solos<br />

exprime o nível de respostas que deles<br />

poderá advir, quando forem submetidos a<br />

diferentes tipos de utilização.<br />

Os resultados advindos da utilização do<br />

solo estarão sempre limitados pelas<br />

características com maior grau de<br />

limitação neles presentes. Assim, solos que<br />

possuam elevados níveis de fertilidade<br />

natural apresentarão restrições para uso<br />

agrícola, caso alguma de suas outras<br />

características ou do meio ambiente<br />

mostre-se desfavorável.<br />

A abordagem aqui efetuada é de<br />

elevado grau de generalização. Os dados<br />

referentes aos solos identificados na região<br />

provêm de levantamentos pedológicos em<br />

que as unidades de mapeamento são, em<br />

sua maioria, constituídas por associações<br />

de solos. A potencialidade agrícola<br />

retratada neste estudo reflete avaliações<br />

interpretativas das características dos solos<br />

que ocupam maiores extensões (solos<br />

predominantes) nas unidades de<br />

mapeamento. Para esta avaliação,<br />

consideraram-se, também, parâmetros<br />

inerentes à topografia predominante na<br />

área cartografada.<br />

Procedimentos Metodológicos e<br />

Conceituações Gerais<br />

Os resultados inerentes à potencialidade<br />

agrícola aqui enfatizados são resultantes<br />

de avaliações interpretativas de estudos<br />

pedológicos. Fundamentaram-se,<br />

sobretudo, nos dados de solos contidos na<br />

seguinte bibliografia: Geografia do Brasil<br />

(Regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste,<br />

Sudeste e Sul) e Atlas Nacional do Brasil,<br />

estudos estes provenientes de avaliações<br />

interpretativas dos Levantamentos<br />

Exploratórios de Solos executados em<br />

folhas ao milionésimo do Corte<br />

Cartográfico Internacional,<br />

compreendendo toda a superfície do<br />

Território Nacional.<br />

Para avaliação da potencialidade<br />

agrícola, foram consideradas informações<br />

de mapas e relatórios, compreendendo,<br />

principalmente: polígonos de unidades de<br />

mapeamento; descrições morfológicas e<br />

dados analíticos - físicos e químicos - de<br />

perfis e amostras extras de solos. As<br />

principais características do solo utilizadas<br />

para esta avaliação foram: profundidade<br />

efetiva, estrutura, textura, consistência,<br />

drenagem, salinidade, sodicidade<br />

(alcalinidade), pedregosidade e<br />

rochosidade. Além desses parâmetros,

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