Brazil Yearbook - 1998_ocr

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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong> REDE URBANA BRASILEIRA Rede Urbana Brasileira Muito embora a urbanização brasileira ainda permaneça concentrada ao longo da faixa litorânea, quando se considera a densidade e o tamanho dos centros urbanos, bem como a localização dos principais nós difusores da rede de cidades, enquanto processo organizador do território, se tornou generalizada a partir da década de 70, assumindo feições de macrourbanização e metropolização. Registra-se, simultaneamente, uma desconcentração urbana com a atenuação relativa das macrocefalias, com as cidades muito grandes e grandes diminuindo seu ritmo de expansão e crescimento, ao mesmo tempo em que centros intermediários, aqueles que detêm um papel regional e local importantes, aumentam de número, representando, em certo sentido, a face nova da reconcentração urbana, só que agora ocorrendo em outros escalões do conjunto de cidades. A rede urbana brasileira torna-se complexa, com os centros urbanos passando a representar os pontos de convergência de múltiplas redes geográficas que recobrem o território, garantindo a articulação dos movimentos ou fluxos que viabilizam o sistema de produção e reprodução social. Verifica-se a predominância de algumas cidades sobre outras em função de um certo número de critérios multidimensionais, constatando-se a tendência de continuação da onipresença das metrópoles no que tange às modernas redes, com suas novas funções e fluxos, principalmente de comunicação e informacionais, mas que passam a compartilhar e superpor suas áreas de atuação ou influência, quando se trata de funções e fluxos tradicionais de pessoas, bens e serviços. As cidades funcionam como os nódulos dessa rede urbana e o território passa a ser definido pela combinação entre o subsistema de funções e fluxos hegemônicos, aqueles modernos e de maior dinamismo, oriundos das metrópoles e centros nacionais, e os subsistemas de funções e fluxos, predominantemente convencionais, presentes em centros regionais e locais, organizados de forma hierarquizada. Uma das visualizações desta rede urbana pode ser obtida através da espacialização da estrutura de cidades consideradas enquanto lugares centrais, ou seja, em seu papel de nós ou centros distribuidores de bens e serviços e, identificando as diferentes situações existentes ou níveis de centralidade das cidades, com base na presença de funções urbanas mais ou menos complexas e na intensidade com que estas são demandadas, constituindo, então, o que se chama de Rede de Lugares Centrais no Brasil, conforme mapeado e apresentado no Cartograma Cidades Brasileiras com Centralidades mais Expressivas. Para tanto, trabalhamos as informações produzidas pela pesquisa Regiões de Influência das Cidades, de 1993, do Departamento de Geografia do IBGE, que, através de levantamento específico, questionário aplicado em municípios selecionados do Território Nacional, registra a intensidade e os direcionamentos - origem e destino - dos fluxos de pessoas para o atendimento de uma gama de bens e serviços investigados. Para a confecção do cartograma, usamos o total
REDE URBANA BRASILEIRA ANUÁRIO E STATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong> Mapa 1.25 Cidades brasileiras com centralidades mais expressivas Fontes: IBGE, Diretoria de Geociências, Departamento de Geografia, Região de influência das cidades 1993, dados não publicados; Malha municipal digital do Brasil [CD-ROM]: situação em 1991 e 1994. Rio de Janeiro: IBGE, 1996.
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Presidente da República Fernando H
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IN MEMORIAN ANUÁRIO ESTATÍSTICO D
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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1
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GUIA DE LEITURA ANUÁRIO ESTATÍSTI
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RELAÇÃO DAS FONTES ANUÁRIO ESTAT
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POSIÇÃO E EXTENSÃO ANUÁRIO ESTA
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LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA ANUÁRIO
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CARACTERÍSTICAS DOS MUNICÍPIOS AN
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RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE A
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