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RELEVO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

Paraná. Compreende uma superfície<br />

aplainada bastante fragmentada,<br />

entremeada por depressões<br />

intermontanas esculpidas pelo Tocantins e<br />

tributários. A heterogeneidade litológica<br />

resultou na esculturação de formas de<br />

relevo bem diversificadas, representadas<br />

por alinhamento de cristas assimétricas,<br />

escarpas de falhas e vales adaptados a<br />

antigas linhas de fraturas, em rochas do<br />

Complexo Goiano e do Grupo Araxá.<br />

Planaltos Residuais do<br />

Tocantins/Araguaia (47)<br />

Os Planaltos Residuais do Interflúvio<br />

Tocantins-Araguaia representam um<br />

conjunto alongado de relevos com<br />

topografias entre 360 e 600 m na direção<br />

sul-norte, representado pelas serras do<br />

Estrondo, Lajeado, do Carmo, Malhada<br />

Alta, Maria Antônia e do Paraíso, no Estado<br />

do Tocantins.<br />

Escarpas abruptas, sob a forma de<br />

frentes de cuestas, e superfícies estruturais<br />

com patamares caracterizam<br />

resumidamente o relevo. Os rios abrem<br />

canyons ao transpor as escarpas<br />

elaboradas em rochas do Pré-Cambriano e<br />

do Devoniano.<br />

Planaltos Residuais do Alto<br />

Paraguai/Guaporé (48)<br />

Compreende o conjunto da Província<br />

Serrana, situado no Estado de Mato<br />

Grosso, onde nasce o rio Paraguai.<br />

Caracteriza-se por extensa área de relevos<br />

dobrados, em sucessão de anticlinais<br />

escavadas e sinclinais alçadas<br />

alongadas, posicionadas entre a borda<br />

sul da Província Tapajós e a extremidade<br />

noroeste da Bacia Sedimentar do Paraná,<br />

estendendo-se sob a forma de amplo<br />

arco nos sentidos SO-NE e O-E. A rede de<br />

drenagem reflete forte controle estrutural<br />

representado por profundos boqueirões.<br />

Na porção noroeste do Estado de Mato<br />

Grosso situam-se as serras Santa Bárbara,<br />

São Vicente e Ricardo Franco,<br />

configurando relevos residuais cujas<br />

superfícies em patamares escalonados<br />

foram esculpidas em rochas do Grupo<br />

Aguapeí, sobrepostas ao Complexo Xingu.<br />

No Estado do Mato Grosso do Sul<br />

destacam-se a oeste as Morrarias de<br />

Urucum e Amolar e outros residuais (não<br />

cartografadas nesta escala).<br />

Planaltos e Serra da<br />

Bodoquena (49)<br />

Na porção sul ou meridional do Estado<br />

do Mato Grosso do Sul encontra-se o<br />

Planalto da Bodoquena, com serras<br />

residuais distribuídas entre a Depressão<br />

Paraguaia e os prolongamentos da região<br />

do Pantanal Mato-Grossense.<br />

Representa longa topografia elevada<br />

na direção N-S, esculpida em bloco de<br />

falha. O relevo é representado por duas<br />

feições predominantes, dissecadas em<br />

colinas e superfícies em rampas conservadas<br />

elaboradas em rochas do Complexo Rio<br />

Apa e do Grupo Corumbá (Formações<br />

Bocaina, Cerradinho e porção da Puga).<br />

A drenagem neste compartimento é<br />

representada pelos rios Perdido (sentido<br />

norte-sul), afluente do rio Apa, e o rio<br />

Salobra (sentido sul-norte), afluente do rio<br />

Miranda. Sumidouros, ressurgências,<br />

grutas e cavernas se multiplicam neste<br />

compartimento em feições pseudocársticas<br />

dolomíticas, tal como a Gruta Azul.<br />

Embasamentos em Estilos<br />

Complexos<br />

Compreende o domínio do escudo<br />

exposto, pelas características<br />

morfoestruturais de relativa estabilidade,<br />

sob maiores deformações nos setores de<br />

contato com domínios adjacentes, com<br />

exposição de rochas cristalinas integrantes<br />

de um craton, envolvida por faixas<br />

geotectônicas.<br />

Depressões da Amazônia<br />

Setentrional (50) e Meridional (51)<br />

As Depressões Setentrional e Meridional<br />

da Amazônia configuram partes do piso<br />

regional da extensa faixa de<br />

circundesnudação nas periferias norte e sul<br />

da Bacia Paleozóica do Amazonas,<br />

resultantes de processos<br />

erosivos/deposicionais pós-pliocênicos.<br />

A Depressão Setentrional apresenta<br />

dissecação em dois níveis de colinas<br />

elaboradas em rochas pré-cambrianas. A<br />

drenagem encaixa-se em cristas sob<br />

orientação NW-SE com topos e vertentes<br />

seccionados por gargantas de<br />

superimposição, com corredeiras e<br />

cachoeiras.<br />

A Depressão Meridional caracteriza-se<br />

por áreas do Pediplano Pleistocênico mais<br />

conservadas, com caimento topográfico<br />

em direção à drenagem, apresentando,<br />

em vales encaixados, interflúvios<br />

aplainados e inselbergs, geralmente<br />

esculpidos em rochas pré-cambrianas, que<br />

se estendem até a frente de cuestas do<br />

Planalto Sedimentar do Baixo Amazonas.<br />

Depressão Sertaneja (52)<br />

Esta unidade estende-se por áreas<br />

descontínuas: uma ao norte, em parte dos<br />

Estados do Ceará e Paraíba; outra ao sul,<br />

nos Estados de Pernambuco, Bahia e<br />

Alagoas. É identificada, em grande parte,<br />

com a área do chamado sertão<br />

nordestino, com totais pluviométricos<br />

baixos, estação seca acentuada e

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