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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

RELEVO<br />

Depressões dos Rios<br />

Jequitinhonha(28)/Doce (29)/<br />

Paraíba do Sul (30)<br />

O setor correspondente ao trecho da<br />

média bacia do rio Jequitinhonha(28)<br />

inclui feições aplanadas identificadas<br />

como pediplanos retocados inumados,<br />

evidenciando retoques sucessivos e<br />

remanejamentos de material coluvial<br />

escorregado das encostas dos relevos<br />

circunjacentes. Em alguns setores ocorrem<br />

vales largos colmatados e estreitamentos,<br />

onde o rio Jequitinhonha tem o leito<br />

pedregoso e encachoeirado.<br />

O segundo setor, correspondente ao<br />

trecho do Alto-Médio rio Doce(29),<br />

apresenta uma configuração irregular<br />

através dos vales dos principais rios.<br />

Trata-se de um setor deprimido onde a<br />

ação fluvial orientou o entalhe dos vales<br />

por erosão remontante ocasionando o<br />

recuo da frente escarpada e formando<br />

anfiteatros. O vale compreende feições<br />

colinosas, ressaltadas localmente por<br />

núcleos maciços formando pontões, cristas<br />

e linhas de cumeadas.<br />

A Depressão do Paraíba do Sul(30)<br />

apresenta formas de relevo condicionadas<br />

a um controle geológico, desenvolvidas<br />

sobre litologias cristalinas, compostas<br />

principalmente por gnaisses, migmatitos e<br />

rochas graníticas diversas. As formas de<br />

relevo caracterizam-se, em sua maior<br />

parte, por colinas convexas com profundo<br />

manto de alteração coluvial. Este conjunto<br />

forma paisagens características de “mares<br />

de morros”. O vale do Paraíba do Sul se<br />

divide, de montante para jusante, na<br />

Depressão do Médio Vale, nos<br />

alinhamentos de Cristas e na Depressão<br />

dos Rios Pomba/Muriaé, que coalesce<br />

com o Complexo Deltaico, já na área<br />

costeira.<br />

Depressão do Alto<br />

Paraguai/Guaporé (31)<br />

As Depressões do Alto<br />

Paraguai/Guaporé coalescem entre si,<br />

embora drenadas pelas diferentes bacias<br />

hidrográficas do Médio e Alto Guaporé<br />

(Amazônica) e do Alto Paraguai (Platina).<br />

Constituem o piso regional, onde os<br />

processos de erosão truncaram,<br />

indistintamente, litologias do<br />

Pré-Cambriano ao Carbonífero.<br />

A Depressão do Alto Paraguai é o<br />

prolongamento sul da Depressão do<br />

Guaporé. Contorna a Província Serrana a<br />

norte, prolonga-se por estreitas faixas de<br />

piemontes inumados, entre os Pantanais<br />

Mato-Grossenses e as frentes de cuestas da<br />

serra de Maracaju, além de contornar a<br />

serra da Bodoquena a sul; é bem restrita no<br />

entorno de Corumbá e dos maciços de<br />

Urucum-Amolar, na fronteira Brasil/Bolívia<br />

(não representada nesta escala).<br />

Cristas e Colinas do Rio de<br />

Contas/Pré-Litorâneas (32)/<br />

Gurupi (33)<br />

Compreende três áreas descontínuas<br />

drenadas principalmente pelas bacias<br />

dos rios de Contas, Capibaribe e Gurupi.<br />

A mais extensa, no sul da Bahia,<br />

corresponde à da bacia do rio de Contas,<br />

na qual as formas de relevo resultantes<br />

constituem interflúvios geralmente<br />

convexizados, desde colinas até morros,<br />

que assumem feições de serras. É limitada<br />

em trechos extensos por escarpas que<br />

separam esta área da adjacente, as<br />

Planícies Costeiras.<br />

A segunda área, drenada pela bacia do<br />

rio Capibaribe, dispõe-se à retaguarda<br />

dos Tabuleiros Costeiros e se estende até o<br />

sopé da vertente oriental do Planalto da<br />

Borborema. Dissecada em pequenos<br />

interflúvios tabulares, é limitada com os<br />

Tabuleiros Costeiros de forma gradual e<br />

sem ruptura de declives.<br />

A área drenada pela bacia do rio<br />

Gurupi é formada por um conjunto de<br />

colinas suaves, modeladas em rochas<br />

cristalinas do embasamento précambriano<br />

inumadas por sedimentos<br />

das Formações Barreiras e Itapecuru,<br />

recobertos por crostas ferruginosas.<br />

Patamar Sertanejo (34)<br />

O Patamar Sertanejo faz limite com o<br />

Planalto da Borborema, a Chapada do<br />

Araripe e o Planalto de Ibiapaba e é<br />

circundado pela Depressão Sertaneja.<br />

Apresenta cotas de 350 m e relevo de<br />

intensa dissecação em formas convexas e<br />

aguçadas, e dispostas segundo as<br />

direções SO-NE e S-N, entalhadas em<br />

rochas do Complexo Cristalino.<br />

Dobramentos e falhamentos se refletem no<br />

relevo tipo apalachiano, através de<br />

alinhamentos de cristas paralelas entre si,<br />

semicirculares e retilíneas intercaladas por<br />

áreas colinosas.<br />

A região do Cariri Cearense apresenta<br />

condições ambientais atípicas à Chapada<br />

do Araripe e ao Patamar Sertanejo, com<br />

brejos de pé de serra, onde ocorrem solos<br />

espessos, recobertos por mata e<br />

monocultura canavieira.<br />

Patamares e Serras dos Rios São<br />

Francisco/Tocantins (35)<br />

A diversidade de tipos de modelados,<br />

calcada sobre as variedades litológicas,<br />

baseou a divisão desta região em duas<br />

Unidades Geomorfológicas: Patamares e<br />

Serras.

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