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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E TERRAS INDÍGENAS<br />

Unidades de Conservação<br />

e Terras Indígenas<br />

Unidades de Conservação<br />

As Unidades de Conservação compõem<br />

espaços territoriais, em sua maioria,<br />

formados por áreas contínuas onde se<br />

objetiva a preservação da flora, fauna e<br />

belezas naturais e ainda o meio ambiente<br />

como um todo, através de legislação<br />

específica visando à perpetuação do<br />

referido espaço ( Une e Louro).<br />

Na legislação que dispõe sobre a<br />

proteção dos aspectos bióticos e abióticos<br />

do Território Nacional, destacam-se como<br />

norteadoras de criação de Unidades de<br />

Conservação:<br />

Lei Federal n o 4.771 de 15 de setembro<br />

1965 que institui o Código Florestal;<br />

Lei Federal n o 5.197 de 03 de janeiro<br />

1967 que dispõe sobre a fauna e a<br />

proteção à fauna silvestre;<br />

Lei Federal n o 6.902 de 24 de abril de<br />

1981 que dispõe sobre a criação de<br />

Estações Ecológicas e áreas de Proteção<br />

Ambiental;<br />

Lei Federal n o 6.938 de 31de agosto de<br />

1981 que dispõe sobre a Política Nacional<br />

do Meio Ambiente; e<br />

Resolução CONAMA n o 011/87 de 03 de<br />

dezembro de 1987.<br />

Estas áreas são criadas através dos<br />

Poderes Públicos Federal, Estadual e<br />

Municipal em seu âmbito administrativo,<br />

além de instituições particulares, que<br />

na grande maioria das situações<br />

respondem pela sua manutenção e<br />

administração. Assim, as Unidades de<br />

Conservação, de acordo com Bruck<br />

(1995), têm a finalidade de:<br />

a) preservar bancos genéticos, de fauna<br />

e flora, de modo a permitir pesquisas que<br />

os levem à utilização racional pelo<br />

homem. O estudo das espécies florísticas<br />

e faunísticas nos seus hábitats naturais<br />

conduz ao manejo adequado da fauna. A<br />

partir das pesquisas adequadas podem-se<br />

estabelecer, por exemplo, criatório de<br />

jacarés, capivaras e outros. O mesmo<br />

procedimento é aplicável à flora, com<br />

significativos trabalhos no campo da<br />

genética para aperfeiçoamento, dentre<br />

outros, de variedades comerciáveis e<br />

estudos farmacológicos;<br />

b) acompanhar , no entorno e nas áreas<br />

protegidas, através de monitoramento<br />

ambiental, as alterações que ocorram,<br />

tanto provocadas por uma ação antrópica<br />

quanto natural, correlacionando as<br />

mudanças externas, que ocorrem de<br />

maneira mais impactante, com as<br />

mudanças internas, estabelecendo-se<br />

parâmetros para melhor conduzir o uso do<br />

solo ou reabilitar áreas que já estejam<br />

degradadas;<br />

c) proteger os recursos hídricos, em<br />

especial as cabeceiras de rios e áreas, ao<br />

longo das bacias hidrográficas, que<br />

apresentam pressão demográfica;<br />

d) proteger paisagens de relativa beleza<br />

cênica, bem como aquelas que<br />

contenham valores culturais, históricos e<br />

arqueológicos com finalidade de estudos<br />

e turismo;<br />

e) conduzir de maneira apropriada a<br />

educação ambiental, tanto de cunho<br />

turístico quanto ligada às atividades<br />

escolares e, em especial, às comunidades;

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