Brazil Yearbook - 1998_ocr

SOLOS E SUA POTENCIALIDADE AGRÍCOLA ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - 1998
Quadro 1.4 - Principais classes de solos e tipos de terrenos, por Grandes Regiões, segundo as ordens de solo - 1995
PRINCIPAIS CLASSES DE SOLOS E TIPOS DE TERRENOS
ORDENS DE SOLOS
Grandes Regiões
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Classes de solos (1)
Solos com Horizonte B Latossólico LA, LV LA, LV, LE LA, LAH, LV, LE, LR LBH, LBR, LE, LR, LV LA, LV, LE, LR
Solos com Horizonte B Textural TR, PV, PL PA, PV, PVL, BV, NC, PLS PA, PV, PVL, PE, PL TB, TBH, TR, TBR, TVB, TR, BV, PV, PVL, PE, PL
PLV, PB, PBP, PE, PV,
PVL, BV, BT, PL, PLS
Solos com Horizonte B Nátrico (2) SS (2) (2) SS
Solos com Horizonte B Espódico HP P, HP P, HP P HP
Solos com Horizonte Sálico SK SK (2) (2) (2)
Solos com Horizonte B Incipiente ou Câmbico C C C CB, CBH, CH, C C
Solos com Horizonte Plíntico PT, SP PT, SP (2) PT PT, SP
Solos Pouco Desenvolvidos AQ, A, R, G, HAQ V, AQ, RE, A, R, RZ G, HOT, AQ, AM, A, R G, HO, AQ, HAQH, A, V, R V, AQ, A, R, G
Tipos de terrenos (1)
SM, AR SM, DN, AR AR SM, DN AR
Fonte: Levantamento de recursos naturais. Rio de Janeiro: IBGE, 1973-1987. 34 v.
(1) Símbolos identificados no texto. (2) Informações não apresentadas em virtude das ocorrências das Classes de Solos serem, em geral, pouco expressivas.
Quadro 1.5 - Síntese da potencialidade agrícola dos solos - 1995
CLASSES DE
POTENCIALIDADE
AGRÍCOLA
FERTILIDADE
NATURAL
(1)
CARAC-
TERÍSTICAS
FÍSICAS E/OU
MORFOLÓGICAS
(2)
TOPOGRAFIA
(3)
PRINCIPAIS LIMITAÇÕES
(4)
PERCENTUAL
EM RELAÇÃO
À ÁREA DO
TERRITÓRIO
NACIONAL
Boa Alta a média Favoráveis Plana e suave Praticamente sem limitações. 4,2
ondulada
Boa a Regular Média Favoráveis Plana e suave Média a baixa disponibilidade de nutrientes. 4,0
ondulada
Regular a Boa Baixa a alta Desfavoráveis Plana e suave Riscos de inundações; deficiência de drenagem, baixa a média 5,0
ondulada
disponibilidade de nutrientes.
Regular Baixa Favoráveis Plana e suave Baixa disponibilidade de nutrientes; teores elevados de alumínio; 30,5
ondulada
excesso de água.
Regular a Restrita Baixa a alta Desfavoráveis Plana a ondulada Baixa disponibilidade de nutrientes; teores elevados de alumínio; 9,2
textura arenosa; pequena profundidade; fortes declives; pedregosidade;
deficiência de drenagem.
Restrita Baixa a alta Desfavoráveis Ondulada e forte Fortes declives; susceptibilidade à erosão; deficiência de drena- 9,4
ondulada
gem; baixa disponibilidade de nutrientes; teores elevados de
alumínio; pequena profundidade; pedregosidade.
Restrita a Desfavorável Baixa Desfavoráveis Plana e suave Teores elevados de sódio trocável; deficiência de drenagem; 2,4
ondulada
riscos de inundações.
Áreas atualmente desaconselháveis à Muito baixa Acentuadamente Plana a Limitações muito fortes, devido à presença de uma ou mais das 35,3
utilização agrícola a alta desfavoráveis escarpada seguintes características: teores elevados de sais solúveis; solos
rasos; pedregosidade; rochosidade; textura arenosa; riscos
de inundações; deficiência de drenagem; fortes declives; fertilidade
natural muito baixa.
Fonte: Levantamento de recursos naturais. Rio de Janeiro: IBGE, 1973-1987. 34 v.
Nota: A avaliação da potencialidade agrícola é referente aos solos que ocupam maior extensão no polígono demarcado.
(1) Relaciona-se à disponibilidade de nutrientes e à presença de alumínio trocável no solo. (2) Destaca-se: textura (conteúdos de areia, silte e argila), profundidade efetiva, estrutura,
consistência, drenagem, pedregosidade e rochosidade. (3) Refere-se à declividade média do terreno, predominante no polígono demarcado . (4) Poderão estar presentes uma ou mais das
licitações citadas.