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RELEVO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

serras como as de Jaraguá do Itajaí e do<br />

Tabuleiro. Para o interior, essa unidade<br />

apresenta cotas altimétricas que<br />

ultrapassam 1 200 m e diminuem à<br />

medida que se aproximam do litoral, onde<br />

as elevações passam a constituir pontais,<br />

penínsulas ou ilhas.<br />

A profundidade de alguns vales atinge<br />

400 m. As vertentes acentuadas são<br />

separadas por cristas com movimentos de<br />

massa. Nas áreas dos médios e baixos<br />

cursos dos rios as vertentes são suavizadas,<br />

dissecadas em formas mamelonares e<br />

colinosas.<br />

O Planalto Sul-Rio-Grandense (59)<br />

localiza-se na porção centro-meridional do<br />

Estado do Rio Grande do Sul e corresponde<br />

à área de ocorrência do Escudo Sul-Rio-<br />

Grandense. A complexidade da estrutura<br />

geológica, moldada em rochas précambrianas,<br />

caracteriza uma paisagem de<br />

relevos intensamente dissecados e áreas<br />

de topo fracamente dissecadas. Os relevos<br />

mais elevados, com altitudes em torno de<br />

400 m, apresentam-se dissecados em<br />

colinas, ocorrendo áreas de topo plano,<br />

constituindo remanescentes de antiga<br />

superfície de aplanamento. Os setores<br />

intensamente dissecados entre as cotas<br />

100 e 200 m balizam toda a unidade e<br />

isolam os relevos elevados. Ocorrem<br />

relevos residuais tipo pontões e morros<br />

testemunhos.

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