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SOLOS E SUA POTENCIALIDADE AGRÍCOLA ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

produtividade, praticamente sem<br />

limitações. A topografia, aliada às<br />

características do solo, proporciona a estas<br />

áreas condições propícias ao uso de<br />

mecanização agrícola. Nas regiões em que<br />

forem cotejadas implantações de<br />

agricultura irrigada, as condições de solo e<br />

topografia constituem aspectos favoráveis<br />

para estes empreendimentos.<br />

Verifica-se que em cerca de 4,2% do<br />

Território Nacional predominam solos com<br />

esta classe de potencialidade agrícola.<br />

Boa a Regular<br />

Nesta classe de potencialidade ocorre<br />

predominância de solos com<br />

características físicas favoráveis ao<br />

desenvolvimento das plantas.<br />

Compreendem, em sua maioria, solos bem<br />

drenados, medianamente profundos a<br />

muito profundos, de textura média ou<br />

argilosa. Ocorrem, predominantemente,<br />

em superfícies planas e suave onduladas.<br />

Devido à pouca disponibilidade de<br />

nutrientes, estes solos apresentam<br />

limitações de fertilidade natural que<br />

constituem restrições ao pleno e satisfatório<br />

desenvolvimento de culturas<br />

climaticamente adaptadas. Entretanto,<br />

poderão responder satisfatoriamente às<br />

práticas de adubações (correções das<br />

deficiências de nutrientes).<br />

Constituem áreas com bom potencial<br />

para implantação de cultivos intensivos,<br />

adaptando-se a práticas de mecanização<br />

e de irrigação.<br />

Verifica-se que em cerca de 4,0% do<br />

Território Nacional predominam solos com<br />

esta classe de potencialidade agrícola.<br />

Regular a Boa<br />

Nesta classe estão compreendidas áreas<br />

com predominância de solos com<br />

fertilidade natural variando de baixa a alta,<br />

profundos a medianamente profundos,<br />

com textura bastante variável, podendo<br />

ocorrer desde solos com textura média até<br />

argilosa, mal a moderadamente drenados.<br />

As deficiências de drenagem e os altos<br />

teores de areia, em parte da área,<br />

constituem características físicas<br />

desfavoráveis destes solos. As principais<br />

limitações para utilização agrícola destas<br />

áreas advêm das deficiências de<br />

drenagem dos solos, dos riscos de<br />

inundações a que grande parte delas está<br />

sujeita, bem como das baixas<br />

disponibilidades de nutrientes que ocorrem<br />

em partes da área. Nas áreas em que foi<br />

identificada esta classe de potencialidade,<br />

predomina topografia plana e suave<br />

ondulada.<br />

Verifica-se que em cerca de 5,0% do<br />

Território Nacional predominam solos com<br />

esta classe de potencialidade agrícola.<br />

Regular<br />

Nas áreas identificadas com esta classe<br />

de potencialidade agrícola predominam<br />

solos medianamente profundos a muito<br />

profundos, bem a moderadamente<br />

drenados, de textura média a muito<br />

argilosa. As limitações presentes nestas<br />

áreas, que constituem restrições a um bom<br />

desenvolvimento das plantas, são oriundas,<br />

predominantemente, da baixa fertilidade<br />

natural dos solos, devido à baixa<br />

disponibilidade de nutrientes e aos teores<br />

elevados de alumínio trocável, ocorrendo<br />

também, em parte da área, limitações por<br />

excesso de água. Nestas áreas a topografia<br />

é, em geral, plana e suave ondulada.<br />

Constituem, em sua maioria, áreas com<br />

potencial para serem exploradas com<br />

culturas climaticamente adaptadas,<br />

necessitando, entretanto, de práticas de<br />

adubação (correções das deficiências de<br />

nutrientes) e de calagem - aplicação de<br />

corretivos (diminuição da acidez e dos<br />

teores de alumínio trocável).<br />

Verifica-se que em cerca de 30,5% do<br />

Território Nacional predominam solos com<br />

esta classe de potencialidade agrícola.<br />

Regular a Restrita<br />

Classe de potencialidade agrícola<br />

compreendida por predominância de solos<br />

pouco profundos a profundos,<br />

moderadamente a excessivamente<br />

drenados, arenosos a argilosos, com<br />

fertilidade natural baixa a alta. Ocorrem,<br />

geralmente, em áreas com topografia<br />

variando de plana a ondulada. Nestas<br />

áreas poderão estar presentes uma ou mais<br />

das seguintes limitações: baixa<br />

disponibilidade de nutrientes, teores<br />

elevados de alumínio trocável, textura<br />

arenosa, pequena profundidade efetiva,<br />

pedregosidade, deficiência de drenagem<br />

e fortes declives. Nas regiões com<br />

topografia mais movimentada, poderão<br />

ocorrer restrições por suscetibilidade à<br />

erosão. Partes destas áreas poderão ser<br />

potencialmente utilizadas, desde que<br />

sejam corrigidas ou minimizadas as<br />

restrições detectadas.<br />

Verifica-se que em cerca de 9,2% do<br />

Território Nacional predominam solos com<br />

esta classe de potencialidade agrícola.<br />

Restrita<br />

Nesta classe de potencialidade ocorre<br />

predominância de solos com<br />

características físicas desfavoráveis ao<br />

desenvolvimento das plantas. São, em<br />

geral, solos pouco profundos a profundos,<br />

com textura média a muito argilosa,<br />

imperfeitamente drenados a bem<br />

drenados, com fertilidade natural baixa a<br />

alta. Nas áreas em que os solos possuem

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