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Brazil Yearbook - 1998_ocr

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SOLOS E SUA POTENCIALIDADE AGRÍCOLA ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

da maioria das culturas. É expresso por<br />

condutividade elétrica do extrato de<br />

saturação igual ou maior que 4 mmhos/cm<br />

a 25 o C.<br />

• Plintita - é uma formação constituída<br />

por mistura de argila, pobre em húmus e<br />

rica em ferro, com quartzo e outros minerais.<br />

• Relevo - refere-se à topografia<br />

predominante na superfície de ocorrência<br />

do solo. De acordo com a declividade do<br />

terreno, têm-se as seguintes classes de<br />

relevo (Quadro 1.3):<br />

Quadro 1.3 - Classes de relevo, com<br />

indicação da declividade<br />

CLASSES DE DECLIVIDADE<br />

RELEVO<br />

Plano menor que 3%<br />

Suave de 3 a 8%<br />

ondulado<br />

Ondulado de 8 a 20%<br />

Forte de 20 a 45%<br />

ondulado<br />

Montanhoso de 45 a 75%<br />

Escarpado maior que 75%<br />

• Pedregosidade - refere-se à<br />

proporção relativa de calhaus (frações<br />

com 2 a 20 cm de diâmetro) e matacões<br />

(frações com 20 a 100 cm de diâmetro)<br />

sobre a superfície e/ou na massa de solo.<br />

• Rochosidade - refere-se à proporção<br />

relativa de exposições de rochas, quer se<br />

trate de afloramentos rochosos, camadas<br />

delgadas de solos sobre rochas ou<br />

ocorrência significativa de matacões com<br />

mais de 100 cm de diâmetro.<br />

A distribuição geográfica das Ordens de<br />

Solos por região, bem como dos principais<br />

Grandes Grupos (Classes) de Solos e Tipos<br />

de Terrenos, está sintetizada no Quadro 1.4,<br />

por Grandes Regiões, segundo as ordens<br />

de solos, tendo algumas de suas<br />

principais características descritas a seguir.<br />

Solos com Horizonte B Latossólico<br />

Os solos pertencentes a este nível<br />

categórico são, em geral, profundos a<br />

muito profundos, bem a excessivamente<br />

drenados (a água percola com facilidade<br />

no perfil do solo, não havendo<br />

encharcamento), com boa porosidade e<br />

baixa relação textural, refletida pelo<br />

pequeno acréscimo de argila nos<br />

horizontes subsuperficiais. Neles, verifica-se<br />

pouca diferenciação entre os horizontes.<br />

São solos minerais, não hidromórficos, com<br />

seqüência de horizontes A, B e C ao longo<br />

do perfil. Devido ao avançado estágio de<br />

intemperismo e ao intensivo processo de<br />

lixiviação comuns a estes solos, resultam as<br />

seguintes características: predominância<br />

de minerais de argila do grupo 1:1 e<br />

sesquióxidos na composição da fração<br />

coloidal; capacidade de troca de cátions<br />

inferior a 13 meq/100 g de argila (após<br />

correção para carbono); baixos teores de<br />

minerais pouco resistentes ao intemperismo<br />

e baixa reserva de elementos nutritivos<br />

para as plantas. Em geral, são fortemente<br />

ácidos, têm baixa soma e saturação por<br />

bases, predominando solos com caráter<br />

distrófico, tendo também ocorrências<br />

expressivas de solos álicos e, em menores<br />

extensões, solos eutróficos. Deverão<br />

apresentar, além das características<br />

citadas, as seguintes propriedades:<br />

composição granulométrica em que a<br />

classe textural seja mais fina do que areia<br />

franca (textura média a muito argilosa); em<br />

geral a massa do solo tem aspecto maciço<br />

poroso, com forte agregação das<br />

partículas em grânulos, ocorrendo, com<br />

menor freqüência, solos com estrutura em<br />

blocos subangulares. Trata-se, em geral, de<br />

solos pouco suscetíveis aos processos erosivos.<br />

Caracterização Sucinta dos<br />

Solos e Tipos de Terrenos<br />

Esta caracterização compreenderá a<br />

abordagem de algumas particularidades<br />

constantes nos diferentes tipos de solos e<br />

de terrenos. Serão considerados dois níveis<br />

(categorias) do Sistema de Classificação,<br />

compreendendo as “Ordens” e os<br />

“Grandes Grupos” (Classes) de Solos.<br />

O nível categórico caracterizado como<br />

“Ordem” é, em geral, identificado pelo<br />

tipo de horizonte diagnóstico<br />

subsuperficial. Na Ordem de Solos pouco<br />

Desenvolvidos, ocorrem, normalmente,<br />

Grandes Grupos (Classes) de Solos sem<br />

horizonte diagnóstico subsuperficial.<br />

No Mapa Principais Ordens de Solos e<br />

Tipos de Terrenos estão representadas as<br />

ocorrências mais expressivas das Ordens<br />

de Solos e dos Tipos de Terrenos.<br />

Normalmente, estes solos apresentam<br />

boas propriedades físicas, sem<br />

impedimentos ao desenvolvimento das<br />

raízes das plantas. Ocorrem em áreas com<br />

topografias diversas, encontrando-se<br />

desde relevo plano até montanhoso,<br />

havendo predomínio de ocorrências<br />

desses solos em áreas com relevo plano e<br />

suave ondulado, situações que são<br />

favoráveis ao emprego de diversos<br />

implementos e práticas de manejo<br />

agrícola. Têm boa capacidade de<br />

retenção de umidade. Em geral, a<br />

correção da deficiência de fertilidade e<br />

da acidez, com aplicações de adubos e<br />

calcário, torna esses solos amplamente<br />

favoráveis ao uso agrícola, podendo ser

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