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RELEVO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1998</strong><br />

Depressões Paulista/Central<br />

Gaúcha (13)<br />

A Depressão Periférica Paulista e a<br />

Depressão Central Gaúcha localizam-se,<br />

respectivamente, nas bordas leste e sul de<br />

patamares do extenso domínio<br />

morfoestrutural da Bacia Sedimentar do<br />

Paraná.<br />

A Depressão Periférica Paulista<br />

compreende área rebaixada e dissecada<br />

em relevos tabulares com vertentes<br />

convexas elaboradas em litologias<br />

permocarboníferas do Grupo Itararé e<br />

metamórficas dos Complexos Varginha e<br />

Paraisópolis.<br />

A Depressão Central Gaúcha se<br />

posiciona nas terminações sul e sudeste do<br />

domínio da Bacia de Coberturas<br />

Sedimentares do Paraná. Representa uma<br />

superfície de coalescência das depressões<br />

do rio Jacuí e dos rios Ibicuí-Negro,<br />

formada de relevos convexos (coxilhas),<br />

por vezes planos, rampeados em colúvios e<br />

relevos residuais, com a ocorrência<br />

generalizada de linhas de pedra<br />

compostas de couraça ferruginosa,<br />

arenitos e quartzos leitosos semi-angulosos,<br />

recobertas por gerações de colúvios. As<br />

áreas de drenagem indecisa, porém<br />

encharcadas, formam os banhados a sul<br />

e sudeste da depressão dos rios Ibicuí-<br />

Negro.<br />

Patamares da Bacia<br />

do Paraná (14)<br />

Os patamares ocorrem na porção<br />

ocidental, mas principalmente ao longo da<br />

borda oriental da Bacia Sedimentar do<br />

Paraná.<br />

A borda oriental representa testemunhos<br />

do recuo da linha de cuestas e escarpas,<br />

que se desenvolvem nas seqüências<br />

vulcânicas e sedimentares de cobertura da<br />

Província Paraná, em rochas efusivas<br />

básicas da Formação Serra Geral e arenitos<br />

da Formação Botucatu nos contatos com<br />

áreas mais rebaixadas, além de<br />

afloramentos de rochas paleozóicas da<br />

Formação Rio do Rasto e rochas do<br />

Subgrupo Estrada Nova. Engloba formas<br />

colinosas e planas. Nos trechos de<br />

escarpamentos dos Aparados da Serra,<br />

compreende níveis profundos de<br />

dissecação e entalhamento da drenagem<br />

em linhas estruturais, com formas mais<br />

rebaixadas no contato com a Depressão<br />

do Jacuí (Sul-Rio-Grandense).<br />

Na borda ocidental da Bacia<br />

Sedimentar do Paraná ocorrem linhas de<br />

cristas e escarpas, que delimitam<br />

seqüências de patamares e depressões<br />

interpatamares de direção norte-sul, no<br />

Estado do Mato Grosso do Sul, em arenitos<br />

das Formações Pirambóia, Botucatu, Serra<br />

Geral e Aquidauana, e cuestas festonadas<br />

exteriores nos limites com a Depressão<br />

Paraguaia. A drenagem na borda<br />

ocidental da Bacia Sedimentar parte em<br />

direção à Depressão Paraguaia (rios São<br />

Lourenço, Taquari, Itiquira e Aquidauana).<br />

Chapadões Residuais ocorrem próximo<br />

aos patamares da borda ocidental alçada<br />

da Bacia Sedimentar do Paraná,<br />

esculpidos em associações<br />

arenítico-basálticas e coberturas<br />

detrítico-lateríticas distribuídas nos seus<br />

topos, como o Chapadão de São Gabriel<br />

(cerca de 740 m de altitude).<br />

Planalto da Ibiapaba (15)<br />

Conhecido também por Planalto da<br />

Bacia Sedimentar do Piauí-Maranhão, o<br />

Planalto da Ibiapaba se localiza na porção<br />

oriental da Bacia Sedimentar do Parnaíba.<br />

Caracteriza-se por escarpamento abrupto<br />

para leste e diminuição de altitudes para<br />

oeste. O relevo cuestiforme se desdobra<br />

em depressões monoclinais para o interior<br />

da bacia sedimentar, apresentando<br />

feições pediplanadas a leste e<br />

aguçadas e tabulares nos fundos dos<br />

vales estruturais, a norte.<br />

Planalto Central do Paraná (16)<br />

O Planalto Central do Paraná abrange<br />

parte das Regiões Centro-Oeste, Sudeste e<br />

a maioria da Região Sul brasileira. Este<br />

planalto ocupa as superfícies internas da<br />

Bacia Sedimentar do Paraná, cujas bordas<br />

decaem em direção à calha do rio Paraná.<br />

A drenagem do rio Paraná tem padrão<br />

centrípeto subparalelo, conseqüente ao<br />

reverso do planalto, tais como os rios<br />

Paranaíba, Verde, Pardo e Iguatemi<br />

(afluente da margem direita). O caimento<br />

topográfico está relacionado ao mergulho<br />

das camadas em direção à calha do rio<br />

Paraná, caracterizando um planalto<br />

tipicamente monoclinal.<br />

Planalto dos<br />

Guimarães/Caiapônia (17)<br />

Ocorre na área setentrional ou norte da<br />

Bacia Sedimentar do Paraná. Na Região<br />

Centro-Oeste, as áreas elevadas recebem<br />

denominações mais locais de Chapada<br />

dos Guimarães-Alcantilados, em Mato<br />

Grosso, e Planalto Setentrional<br />

propriamente dito, no Estado de Goiás.<br />

Estes planaltos representam as bordas<br />

periféricas alçadas da Bacia Sedimentar<br />

do Paraná, caracterizando o<br />

aplainamento de cimeira, com caimento<br />

de superfície em direção à calha do rio<br />

Paraná e áreas circunjacentes. As linhas de<br />

cuestas se distribuem por toda a orla da<br />

Bacia Sedimentar e também no seu<br />

interior, como a Cuesta de Caiapó.

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