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Rolf Neubarth Dissertacao Defesa FINAL REVISADO

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Por meio das simulações, é possível medir o RTO - Recovery Time Objetive (Objetivos<br />

de Tempo de Recuperação), que é o tempo esperado para ativação de um plano de contingência,<br />

após a informação de que há uma situação de alto impacto nas operações. Os resultados e as<br />

lições aprendidas são, então, analisados de forma diligente com cada área participante para que<br />

adequações possam ser realizadas, se preciso for.<br />

A Governança de TI e a Segurança da Informação, efetivamente, apoiam a disciplina de<br />

risco operacional, por meio da adoção das boas práticas defendidas no framework do ITIL. Por<br />

conseguinte, foi possível identificar que a Gestão de Mudanças é claramente definida em<br />

processos que são seguidos pelas áreas de desenvolvimento e infraestrutura, o que permite a<br />

salvaguarda de que as atualizações sistêmicas sejam devidamente replicadas entre o site<br />

principal e os sites de contingências. Um dos dados secundários avaliados, e disponibilizados<br />

pela empresa A para a pesquisa, é um documento classificado como “Política de Gestão de<br />

Tecnologia”. O nome original do documento foi preservado, visando não divulgar publicamente<br />

dados da empresa estudada nesta pesquisa. Esse documento objetiva reunir o conjunto de<br />

controles e práticas, que possuem como uma das principais finalidades o direcionamento da<br />

gerência dos processos de tecnologia da informação, com aderência às melhores práticas de<br />

governança corporativa, O documento completo está divido em Políticas Relacionadas à<br />

Conformidade, Política de Governança, Gestão de Tecnologia da Informação de Risco e<br />

Política de TI. A área de Infraestrutura de Tecnologia da informação desta instituição financeira<br />

possui uma área de Gestão de Mudança, dedicada a avaliar todo e qualquer processo de<br />

mudança nas plataformas de TI. Dentro deste escopo de análise, o gestor da área de Mudanças<br />

de Tecnologia da Informação fica como principal responsável por conduzir reuniões, das quais<br />

participam áreas de tecnologia com divisão em times de desenvolvimento e de infraestrutura, e<br />

ainda com a participação de áreas de negócio, criando-se, assim, um Comitê de Gestão de<br />

Mudanças, que atua na avaliação direta de solicitações de mudanças tecnológicas do ambiente<br />

de TI de toda a empresa, porém para as quais são determinadas normas na gestão de mudança.<br />

Dentro destas normas, o comitê garante algo crucial para a gestão de continuidade de negócios,<br />

que é o fato de que qualquer atualização ou mudança realizada só é aprovada se esta for<br />

replicada no ambiente de contingência. Esse comitê confere um processo que direciona uma<br />

análise bem acurada nas mudanças nos sistemas de TI, para que seja mais controlada e contenha<br />

mais exigências de ações que garantam a mitigação dos riscos que a mudança pode trazer. Isso<br />

garante uma maior estabilidade e confiabilidade ao ambiente produtivo, exigindo maior atenção<br />

na execução e na análise do risco ao processo. Sob o aspecto operacional, observou-se, neste<br />

estudo, que o Comitê de Gestão de Mudanças passou a adotar práticas mais rígidas, para que as

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