Rolf Neubarth Dissertacao Defesa FINAL REVISADO
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mesmas mudanças no ambiente de UAT, que será descrito abaixo, o ambiente de contingência<br />
da submissão da solicitação de mudança passa a reprovar a aprovação de seguir em frente com<br />
a submissão do processo de atualização.<br />
3. Ambiente de Teste e Aceite de Usuário: este ambiente também possui todas as<br />
especificações do ambiente produtivo e atende também à etapa de transição de uma mudança<br />
no ambiente, para que os usuários do ambiente possam executar todos os tipos de testes com os<br />
devidos acessos e privilégios. Isso ocorre porque, muitas vezes, os times desenvolvedores não<br />
possuem os devidos acessos, garantindo que, ao transacionar a mudança para o ambiente de<br />
produção, os usuários tenham validado que as mudanças não trarão impacto para o ambiente<br />
produtivo, mantendo as funcionalidades e comportamento esperados nos ambientes de<br />
produção e alinhando que a mudança seja refletida no ambiente de contingência, aumentando,<br />
também, o nível de maturidade na gestão de risco operacional e na gestão de continuidade de<br />
negócios.<br />
Durante a pesquisa e análise realizada na empresa A, observou-se que, uma vez que esse<br />
processo de mudança seja obedecido e seguido corretamente, com todas as documentações<br />
atualizadas, a tendência de se ter um incidente derivado de uma mudança é reduzida<br />
significativamente, e, como citado anteriormente, há uma garantia de que outros ambientes<br />
estejam atualizados ao mesmo tempo em que uma atualização ou algum update crítico seja<br />
realizado.<br />
Sobre os aspectos de lição aprendida após as realizações de testes e manobras de<br />
contingência para validar os ambientes de contingência da empresa, aplicando-se a validação<br />
de testes de plataforma tecnológica e de sistemas críticos ao negócio, a empresa A possui um<br />
processo de avaliação e uma classificação de incidente, que são identificados durante a manobra<br />
de testes de contingência, nos quais é feita uma análise de todos os problemas ocorridos no<br />
teste, no qual um processo de lição aprendida é discutido e os incidentes são avaliados numa<br />
reunião de comitê, na qual participam os times de tecnologia da informação das áreas de<br />
infraestrutura e desenvolvimento de sistemas. Participam também dessa análise dos problemas<br />
identificados na manobra de contingência as áreas de Segurança da Informação e Continuidade<br />
de negócios. De acordo com Manoel (2014), um incidente tem que, geralmente, ser conceituado<br />
como uma falha, um erro, um evento que não estava previsto. Os incidentes encontrados ao<br />
longo da manobra são classificados de acordo com o seu grau de gravidade. Nesta pesquisa,