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Rolf Neubarth Dissertacao Defesa FINAL REVISADO

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uma operação imediata em caso de um acionamento de planos e consequente recuperação no<br />

tempo necessário para atender ao negócio. Já a instituição D, possui um mapeamento de seus<br />

fornecedores e conexões externas, mas não estão diretamente refletidas em seus planos de<br />

contingência, ou, de alguma forma, sendo validadas durante as manobras de acionamento de<br />

estratégias. Há um mapeamento feito e documentado, mas que, para fins de mitigação de riscos<br />

em suas operações, possui um processo ainda considerado de maior risco.<br />

O ramo de atividade de gestão de risco operacional no Brasil ainda encontra-se limitado.<br />

Esta atividade está ainda muito associada, em sua maioria, para grandes organizações, devido<br />

aos inerentes altos custos envolvidos no processo de implementar uma infraestrutura residente<br />

em suas estratégias e o alto grau de apetite ao risco que existe no mercado brasileiro.<br />

Durante as entrevistas conduzidas junto aos profissionais das cinco instituições<br />

financeiras atuantes no Brasil, avaliou-se que o grau de maturidade e resiliência frente à<br />

possibilidade de incidentes ou eventos com proporções capazes de impactar as operações das<br />

mesmas é considerado médio para aspectos de governança, políticas, planos e mapeamento de<br />

processos de negócio. Nessa avaliação, também se consideraram os aspectos de estruturação de<br />

planos de contingência e preparação para possíveis interrupções em suas operações,<br />

planejamento estratégico das ações de contingenciamento e análise de impacto ao do negócio.<br />

Entretanto, a média para algumas empresas participantes do estudo foi considerada baixa para<br />

aspectos intrínsecos às operações dos planos, como a execução de testes integrados com áreas<br />

de negócios, fornecedores críticos, conexões externas e a devida gestão de mudança, em sua<br />

melhor prática, em que os ambientes de produção estejam em sincronia com os ambientes de<br />

contingência, não considerando apenas os dados e informações manipulados e incrementados<br />

ao longo das operações que, em grande parte, ocorrem 24 horas por dia. A relevância da<br />

governança de TI, atrelada com a implementação de boas práticas na gestão de continuidade de<br />

negócios e no aumento da resiliência operacional, é altíssima e esse foi um dos pontos<br />

intrínsecos mais considerados para esta análise.<br />

Entre as instituições avaliadas, foi possível observar também um alto grau de<br />

similaridades nas estratégias adotadas pelas instituições A, B, C e E, quanto à gestão de risco<br />

operacional, ao grau de maturidade em governança de TI, bem quanto ao valor investido para<br />

manter sites de contingência, sejam eles ativos da empresa ou locações realizadas com<br />

fornecedores externos.<br />

A instituição D, com um porte menor em relação às instituições A, B, C e E, atua com<br />

um plano de continuidade de negócios diferenciado, adotando testes de tolerância à falha,<br />

enquanto as demais instituições atuam com testes que consideram cenários de total

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