05.04.2020 Views

teoria de controle

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e

= x

− x

ˆ

( ˆ) ( ˆ)

( )

( ˆ)

e

= Ax + Bu − ⎡

⎣Ax ˆ + Bu + L Cx −Cx

e

= A x − x −LC x − x

∴ e

= A −LC e

(2.32)

(2.32)

Observe que A = A− LC é a matriz de estados do observador em

malha fechada. Se todos os autovalores dessa matriz possuírem parte

real nula, a dinâmica do erro tenderá a zero. Assim, o projeto consiste

em obter a matriz L tal que a equação característica de Ã, dada pela

equação (2.33), seja aquela cujos polos são desejados.

det ⎡sΙ−

A ⎤ det sΙ

A LC

⎣ ⎢ ⎦ ⎥ = ⎡

⎣⎢ −( − ) ⎤

⎦⎥ = 0 (2.33).

Na seção anterior vimos que, para projetar um controlador para

realimentação de estados, é preciso que o sistema seja controlável, ou

seja, a partir das entradas disponíveis deve ser possível controlar todas

as variáveis de estado.

Um requisito semelhante ocorre com o projeto do observador, ou

seja, para que seja possível estimar os estados de um sistema a partir da

saída y disponível, é necessário que ele seja observável.

Definição: “Se for possível obter um vetor de estado inicial xt ( 0 ), a

partir da medida de u(t) e y(t) durante um intervalo de tempo finito a

partir de t 0 , o sistema é dito observável, caso contrário o sistema é dito

não-observável” (NISE, 2009, p. 554).

Para verificar a observabilidade de um sistema de ordem n, a matriz

de observabilidade M O é obtida a partir das matrizes de estado e de

saída do sistema, conforme a equação (2.34).

M

O

⎡ C ⎤

CA

2

=

CA

⎢ n−1

⎣CA

Assim, o sistema é observável se a matriz M O tiver posto n.

(2.34)

92

U2 -Projeto de sistemas de controle em espaço de estados

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