Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
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Paraná aproveitou
quase todo seu
potencial hidrelétrico
Aconstrução de um grande número de usinas transformou
o Estado, excluindo Itaipu, no terceiro maior produtor
brasileiro de energia
Lembrança de Sete
Quedas, no Rio
Paraná (acervo
família Bacarin)
O crescente número de barragens para construção de usinas hidrelétricas nos
Rios Iguaçu, Paranapanema, Capivari e Paraná, causou perturbações ambientais e
disputas por terras, até mesmo em reservas indígenas. Em 1982, o desaparecimento
do Salto de Sete Quedas, imposto pela necessidade de formar o reservatório da
represa de Itaipu, provocou intenso movimento de protesto.
Sobre isso, em seu “Caderno de Idéias”, publicado no mês de dezembro de
2003, o jornalista Fábio Campana comenta que “Nos anos 70, o Estado passou
a represar os rios e a construir grandes hidrelétricas. Afogamos Sete Quedas e
as terras mais férteis do extremo-Oeste. Expulsamos população para o
Paraguai e para o Norte. Alto preço para passar à condição de grande produtor
de energia”.
.....
O Paraná conta com um grande potencial hidrelétrico, muito bem
aproveitado, especialmente no Rio Iguaçu, onde foram construídas várias
hidrelétricas, entre elas as de Foz do Areia, Salto Osório e Salto Santiago.
Próximo de Curitiba está a usina hidrelétrica de Capivari-Cachoeira, uma das
primeiras construídas pela Copel. Mais recentemente foram construídas
pequenas centrais hidrelétricas em vários rios de menor porte, como a de
Chavantes e Vossoroca. No Rio Chopim, no Sudoeste do Estado, foi
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