Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
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Ao lado, alguns dos
primeiros funcionários
da Copel em Maringá.
A foto abaixo mostra
que eles eram “pau pra
toda obra”
lhar com os equipamentos porque um senhor alemão, que ficou
conhecido como “Papi”, foi mandado de Curitiba. Ele ficou algum
tempo, em companhia da esposa, “Mami”, morando em uma das casas
que haviam sido construídas especialmente para os operadores, e
ficavam ao lado do conjunto de máquinas. Sujeito simpático, embora
falasse bem arrastado, o tal “Papi” só tinha um defeito: quando
participava de um churrasco, ele costumava guardar pedaços de carne
nos bolsos, o que intrigava o pessoal.
Embora de funcionamento precário, o que expunha a cidade a riscos
constantes de falta de luz e racionamento, as máquinas até que não
apresentavam tantos problemas e, volta e meia, aparecia alguém para
elogiar o trabalho dos operadores. No entanto, Maringá crescia muito
rápido, o que fazia com que a questão da energia elétrica fosse um de
seus principais problemas, além de fonte de constante irritação entre os
moradores.
O que aprendeu com o “Papi”, Mário procurou transmitir a outros
trabalhadores que chegaram depois. Foi o caso de Catulino Machado, o
seu “Tula”, de quem se tornou um grande amigo. Tão caprichoso quanto
o “professor”, seu “Tula” ficava horas lustrando as máquinas, além de
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