Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
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Em 1940, o casal Romagnolo e seus cinco filhos cruzaram a divisa do Paraná
através da passagem por Ourinhos, fixando-se inicialmente em Ibiporã, na região
de Londrina. Estavam na terra dos “pés vermeios”. Nesse período, o cenário era
inquietante: o sertão paranaense estava sendo desbravado e grandes florestas
sucumbiam para dar lugar a fazendas de café, em meio a uma intensa correria. Por
uns tempos, Francisco tentou trabalhar na compra e venda de milho, mas a família
não adaptou-se a Ibiporã porque as dificuldades eram de tal ordem que o povoado,
para se ter idéia, sofria com a escassez de água, que às vezes faltava até mesmo para
beber.
Dura sina. O jeito foi juntar as tralhas e, mais uma vez, providenciar a mudança,
agora para Londrina, cidade que crescia vigorosamente e prometia ser um bom
lugar para quem quisesse ganhar a vida. Francisco, sempre trabalhador e
esperançoso, com facilidade de adaptar-se a novas situações, decidiu atuar por
algum tempo com a compra da madeira que a Companhia de Terras retirava do
lugar onde, mais tarde, viria a ser a Avenida Higienópolis. Com essa madeira ele
produzia carvão e lenha cortada, consumidos pela população local. Certo de que
conseguiria prosperar nesse negócio e sustentar a família, Francisco só não contava
com uma rasteira preparada pelo clima. Em decorrência de uma forte geada, muitos
cafeicultores tiveram que promover uma poda mais drástica em suas lavouras, o
De Santa Cruz
do Rio Pardo,
a mudança para
Ibiporã, através de
Ourinhos. Mas,
o destino final
seria Londrina
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