Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
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Registros
O que ficou para a história...
O topógrafo japonês Shigueyoshi Yokoyama chegou à então localidade de Lovat
entre os anos 1934/35, para trabalhar no escritório da Companhia de Terras Norte
do Paraná (CTNP). A família somente seria trazida para a cidade – cujo nome já
havia sido alterado para Mandaguari - em 1944, pois antes disso não havia casas
disponíveis e foi preciso morar, por algum tempo, no quarteirão da Companhia,
onde eram alojados alguns dos funcionários.
Yokoyama participou, juntamente com o também topógrafo Vladimir Babikov e
o engenheiro agrimensor Alexandre Razgulaeff, do planejamento urbano de
Mandaguari e de várias outras cidades no trecho Londrina-Maringá.
Nascido no Japão e trazido com apenas três anos para o Brasil, Akimitsu, filho do
topógrafo Shigueyoshi, seria no futuro um personagem importante para a
preservação da memória regional. Fotógrafo desde muito cedo, ele registrou
milhares de cenas que marcaram a saga dos pioneiros. Suas fotografias, a maior parte
em preto e branco, compõem hoje um acervo dos mais valiosos.
Na foto tirada na
segunda metade dos
anos 30, o japonês
Shigueyoshi Yokoyama
e o russo Vladimir
Babikov, ambos topógrafos,
juntamente com o
engenheiro agrimensor
Alexandre Razgulaeff,
também de origem russa;
ao fundo aparece ainda
um funcionário da
Companhia na então
localidade de Lovat, hoje
Mandaguari (acervo
Akimitsu Yokoyama)
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