Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
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A usina
termelétrica de
Curitiba começou
a funcionar em
1901 no local onde
hoje é a estação
rodoferroviária
Em 18 de março de 1898, José Hauer consegue a concessão dos serviços de
iluminação da capital, que contava, então, com cerca de 40 mil habitantes. Sua
empresa, José Hauer & Filhos, adquire a Usina de Capanema. As melhorias quanto à
qualidade dos serviços foram, contudo, muito poucas. Se a iluminação era privilégio
de poucos, contar com energia em casa ou no estabelecimento comercial ainda não
passava de um sonho.
Data de 1901 a instalação da segunda usina termelétrica, em um terreno na
Avenida Capanema, onde hoje está a Estação Rodoferroviária. Operando inicialmente
com dois conjuntos geradores de 200 HP cada um, poucos anos depois a
usina seria ampliada com outro gerador de idêntica capacidade.
Em 1903, o governo do Estado assume a administração do serviço de iluminação
pública e particular. No ano seguinte o
contrato de concessão passou para a Empresa
de Eletricidade de Curitiba (Hauer Júnior &
Companhia).
Desse modo, o desenvolvimento da indústria
de eletricidade foi possibilitando
acesso à iluminação, ao aquecimento, à utilização
de pequenos motores, transformando
hábitos domiciliares, gerando novas necessidades
e se tornando um serviço imprescindível.
O jornal A República, em sua edição
de 14 de agosto de 1907, relata o advento da
energia elétrica na cidade, sob o título “A
electricidade e suas vantagens”.
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