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Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica

No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.

No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.

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Nas casas e no

comércio, as

lâmpadas eram

colocadas em bocais

pendurados ao teto

Durante anos, também, sempre com o apoio da mulher e alguns dos filhos, Aleixo

de Oliveira dedicou-se à função de representante dos serviços de correios em

Mandaguari, numa casa apegada a do agrimensor russo Vladimir Babikov,

funcionário da Companhia de Terras. Quando luz elétrica não havia, ele trabalhava

até tarde lançando mão de um fogareiro e algumas lamparinas para clarear o

ambiente onde separava as correspondências.

O advento da energia possibilitou que as famílias saíssem de casa à noite, para um

passeio em ruas iluminadas, tomar um sorvete ou então ir ao cinema - outra novidade

da qual antes só se ouvia falar. Da mesma forma, os comícios políticos, que só podiam

acontecer sob a claridade do sol, passaram para o horário noturno, bem mais

agradável.

A luz, ainda que precária, gerava empregos e um dos filhos de Aleixo encaixouse

na até então inexistente função de “guarda-fios”. Sua função era percorrer a

cidade observando algum possível dano na fiação elétrica e nos postes, principalmente

após temporais.

Os primeiros “guarda-fios”

de Mandaguari foram

Abdon Leão de Oliveira

(acima) e João Calijuri

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