Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
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Acima, a antiga Catedral de Londrina; ao lado,
o prédio onde funcionava a sede da Companhia de
Terras Norte do Paraná (CTNP)
Paraná, João Sampaio, pelo antigo e dileto amigo deste, Antonio Moraes Barros.
Sampaio presidiu a Companhia durante toda a primeira fase da mesma, entre 1925 e
início de 1944.
No dia 12 de junho de 1967, ao receber o título de cidadania honorária de
Londrina, João Sampaio deixou claro, em trecho de um detalhado pronunciamento,
como tudo isso ocorreu:
“Ao grupo formado pelo Banco Mercantil de São Paulo, que adquiriu a
integralidade das ações da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), e as
estradas de ferro, incorporadas ao seu patrimônio, devemos reconhecer a prudência,
capacidade de trabalho e perseverança, com que desde a sua entrada (em março de
1944) até a atualidade, prosseguiu e deu desenvolvimento ao que, em linhas gerais,
vinha sendo realizado pelos seus antecessores. Menos, na parte ferroviária, que
passou ao Governo Federal e baixou de nível. Mas muito mais, na parte da
industrialização – a que não chegamos – porque estava reservada para a segunda
etapa. Na primeira, nós nos limitávamos a estimular a iniciativa privada. E nos
ocupamos com os serviços necessários ao público: águas, luz e força elétricas. Para
essa indústria, demos a primitiva concessão ao engenheiro Gastão de Mesquita
Filho, recomendado, na oportunidade, por Antonio Moraes Barros, meu antigo e
querido amigo e companheiro de trabalhos, havendo o concessionamento trazido o
seu plano de organização da Empresa Elétrica de Londrina S.A., para o
empreendimento. A concessão foi se estendendo às novas cidades – sempre em
progresso e bem orientada – e creio que é a mesma, agora incorporada, entre outras,
à Companhia Melhoramentos.”
Em 1948, além de Londrina, as cidades de Arapongas, Cambé, Ibiporã,
Rolândia e Jataizinho já estavam sendo abastecidas pela Empresa Elétrica de
Londrina S.A.
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