Clareira Flamejante - O Norte do Paraná antes e depois do advento da energia elétrica
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
No papel de empresa cidadã, a Romagnole presta um importante apoio à preservação da memória e dos valores de um povo. Lançado em 2007.
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Sobretudo a partir dessa época o Paraná começou a viver um forte crescimento
populacional, pressionando o governo a investir em infra-estrutura, o que não era
tarefa simples. Para se ter idéia, em 1940 a população paranaense que era de 1,236
milhão de habitantes, chegaria a 2,115 milhões em 1950, registrando aumento de 70%
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e uma densidade de 10 habitantes por km. Em 1960, outro grande salto: os paranaenses
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já eram 4,263 milhões, o correspondente a 21 por km. Em 1970, a população subiu para
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6,929 milhões de habitantes, 60% a mais, o equivalente a 35 por km.
Ao longo daquelas mesmas décadas, houve um aumento considerável do número de
indústrias no Paraná. Segundo dados do Ipardes (1987), em 1939 eram 1.832 unidades,
com 21.898 trabalhadores; dez anos depois, em 1949, o Estado registrava 3.460
indústrias, com 35.176 empregados; em 1959, já eram 6.417 unidades fabris e 68.455
trabalhadores, números que em 1970 chegaram, respectivamente, a 10.855 e 114.344.
Além da Companhia Força e Luz do Paraná (CFLP), havia no Estado outras
empresas em operação nesse setor, como a Empresa de Eletricidade Alexandre
Schlemm e a Empresa Sul Americana de Eletricidade, esta última sediada em Santa
Catarina, ambas fornecendo energia aos municípios da região Sul do Paraná; a Cia
Prada de Eletricidade, servindo a região em torno de Ponta Grossa, Castro e Piraí do
Sul; a Empresa Elétrica de Londrina, atuando naquela cidade e em municípios
próximos; e a Cia Hidrelétrica do Paranapanema que, apesar de estar sediada em
Ponta Grossa, fornecia energia a mais de 20 municípios do Norte do Paraná. O
restante das municipalidades tinha seus serviços de energia mantidos pelas próprias
prefeituras e/ou auto-produtores.
A partir da década
de 40, as cidades do
Norte do Paraná,
como Mandaguari,
começaram a viver um
intenso crescimento
populacional.
(foto: Marilena Meyer)
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