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pécie de anúncio para as questões que levantam, não como uma auto-promoção<br />
das atividades da companhia Superflex, mas como meio<br />
de chamar a atenção para um perspectiva crítica do design e das novas<br />
tecnologias apontando suas responsabilidades na inserção de sistemas<br />
sócio-econômicos desequilibrados. O Superflex expõe em galerias e<br />
mostras de arte obras que induzem o questionamento da participação<br />
do design e de todo um sistema insustentável e dominador de projeto,<br />
produção e consumo, afim dea fim de mobilizar para questões amplas<br />
do contraste das sociedades superdesenvolviídos frente aos excluídos<br />
do globo. No trabalho de campo, atuam politicamente com as comunidades,<br />
a digestão destes conceitos e destas utopias aparece sob forma<br />
de arte, voltado para o consumidor de arte. São obras também de forte<br />
teor político em que contestam o domínio dos meios de produção e<br />
colocam a democratização tecnológica como uma ferramenta poderosa<br />
no combate da centralização de um poder excludente. Trabalhos<br />
como o Supercopy, uma loja onde pode-sese pode copiar qualquer<br />
obra, qualquer texto, vem imediatamente provocar as proteções de direito<br />
autoral. O Superflex está interessado em democratizar as formas,<br />
as ideéias e compartilhar o potencial criítico, intelectual e prático dos<br />
designers, artistas e engenheiros comprometidos com a utopia de uma<br />
sociedade mais igualitária. Acreditam no poder modificador da arte<br />
tanto quanto na prática de sistemas alternativos de baixo custo que<br />
supram necessidades de famílias pobres. Longe de impor a tecnologia,<br />
com total aval da comunidade e da família ao testar o Biogás, o Superflex<br />
compartilha o método construtivo e para colocar em prática o sistema<br />
necessita do trabalho participativo dos membros da comunidade.<br />
O Superflex atua também educativamente abrindo caminho para<br />
debates críticos, ideológicos e ecológicos do poder do design, gráfico<br />
e de produto. Multi e transdisciplinar, o Superflex vai da atuação efetiva,<br />
projetando objetos, oeferecendo alternativas tecnológicas viáveis,<br />
transformando realidades de pequenas comunidades, à provocação<br />
conceitual de temas similares no campo da arte. Questionador, o grupo<br />
está comprometido com o avanço teórico/prático da questão promovendo<br />
a livre circulação de textos via web e promovendo atividades<br />
docentes nos mais diversos meios, acadêmicos ou não.<br />
O que o Superflex tem erguido, nas suas práticas político-sociais e<br />
nas manifestações de arte, se assemelha muito aquilo que vem se tornando<br />
uma das bandeiras mais fortes e polêmicas dos meios digitais de<br />
comunicação: o Código Aberto 9 .<br />
Demoiselles pelo mundo<br />
Se para a informação digital, traduzida quase sempre em forma<br />
de códigos de texto, coloca-se em pauta a capacidade e a autonomia<br />
9. Open Source é a<br />
ideologia dos softwares<br />
livres em que<br />
o usuário tem acesso<br />
á programação<br />
podendo ele mesmo<br />
alterar, remodelar e<br />
aperfeiçoar determinado<br />
programa<br />
e compartilhar sua<br />
alteração.<br />
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